Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Castro, Fernanda Travassos de
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Orientador(a): |
Tabai, Kátia Cilene
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Banca de defesa: |
Barbosa, Celso Guimarães,
Barbosa, Cleber,
Wolkoff, Daisy Blumenberg,
Matta, Virginia Martins da |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
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Departamento: |
Instituto de Tecnologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9252
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Resumo: |
Frutas e hortaliças (FH) que aparentam ter qualidade podem não estar livres de contaminantes nocivos à saúde humana. Neste trabalho objetivou-se avaliar as características e, principalmente, averiguar as condições higiênico-sanitárias da comercialização de frutas e hortaliças, em comunidades com baixo Índice de Desenvolvimento Humano, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, intencionando a implementação de ações de intervenção, que pudessem contribuir para comercialização segura desses vegetais, nessa população. Após aprovação do estudo pelo Comitê de Ética em Pesquisa, realizou-se a pesquisa em três etapas, no período de 2007 a 2009. Inicialmente, diagnosticou-se as condições de comercialização de FH nos pontos de venda (PV), por meio de entrevistas com os responsáveis, e análise das condições higiênico-sanitárias, com a adoção de lista de verificação das Boas Práticas de Manipulação. Os resultados mostraram que dos estabelecimentos, 40,9% realizavam seleção e lavagem dos produtos antes de os exporem à venda. Os colaboradores, em 100,0% dos PV, não haviam sido preparados para o exercício da função, demonstrando manipulação indevida dos produtos. Cerca de 50,0% dos estabelecimentos de Campo Grande, 12,5% de Guaratiba e 75,0% em Santa Cruz mantinham gatos no interior da loja. Na segunda etapa da pesquisa realizaram-se as ações de intervenção, as quais incluíram treinamentos sobre controle higiênico-sanitário e gestão de negócios. Todos os participantes receberam material informativo, para reforço dos conteúdos ministrados nos treinamentos e divulgação dos resultados obtidos no diagnóstico. Foi realizado o evento intitulado „Feira de Saúde‟, que objetivou informar à população, por meio da demonstração e esclarecimentos de dúvidas, os procedimentos de higienização dos vegetais para consumo, principalmente, in natura. Os responsáveis pelos PV receberam ímãs, com a descrição dos passos demonstrados durante os eventos, para serem distribuídos aos seus clientes. Os resultados dessa etapa revelaram que, mesmo tendo sido diagnosticada a necessidade de treinamentos, menos de 30,0% deles compareceram às capacitações realizadas. Na terceira etapa, durante a avaliação das ações de intervenção, quanto ao controle higiênico-sanitário, verificou-se que 100,0% dos envolvidos com a manipulação de alimentos continuavam exercendo os procedimentos de manipulação de forma inadequada. Houve aumento da presença de gatos nos bairros de Guaratiba (75,0%) e Santa Cruz (100,0%). Tendo em vista os aspectos apontados, sugere-se capacitação continuada dos profissionais, legalização dos estabelecimentos, para melhor atuação dos órgãos governamentais responsáveis pela fiscalização do comércio de alimentos e presença de responsável técnico, para supervisão e capacitação dos colaboradores envolvidos na comercialização de FH. Tais ações poderiam promover a comercialização segura de FH em comunidades de baixa renda. |