Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Seixas, Philipe Parreiras Horta de
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Orientador(a): |
Oshiro, Lidia Miyako Yoshii
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Banca de defesa: |
Takata, Rodrigo,
Estrada, Beatriz Castelar Duque |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
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Departamento: |
Instituto de Zootecnia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14836
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Resumo: |
A finalidade do presente estudo foi aprimorar as técnicas na alimentação de larvas do Ucides cordatus caranguejo-uçá, um dos recursos mais explorados comercialmente nos manguezais brasileiros. Para isso, foram realizados três experimentos avaliando diferentes dietas no desenvolvimento larval do caranguejo-uçá. As fêmeas ovígeras foram coletadas por um caranguejeiro profissional, nos manguezais de Barra de Guaratiba, Rio de Janeiro-RJ, próximo ao período de eclosão, e levadas ao Laboratório de Cultivo de Algas e Zooplâncton (LACAZ) da Estação Experimental de Aquicultura Almirante Paulo Moreira (EEAAPM)/FIPERJ, para desova. Nos experimentos 1 e 2, o objetivo foi avaliar a substituição do alimento vivo por uma dieta formulada comercial para camarão (Larval Z Plus/Zeigler) no desenvolvimento das larvas do estagio de zoea I até megalopa (experimento 1) e do estágio de megalopa para juvenil (experimento 2). No experimento 1, após 15 dias ocorreram as primeiras megalopas em todos os tratamentos e a sobrevivência de larvas durante esse período foi em média 30,1±11,8% sem diferença significativa entre os tratamentos alimento vivo, misto e dieta formulada comercial. Também não houve diferença significativa na sobrevivência final entre larvas alimentadas com alimento vivo (13,5%), misto (9,3%) e ração (5,5%). No experimento 2, não houve sobrevivência nos tratamentos em que as larvas foram alimentadas somente com ração. O primeiro juvenil ocorreu no tratamento com náuplios de Artemia, no 10º dia. As taxas finais de sobrevivência com os tratamentos Artemia e misto foram de 33,3% e 8,3% respectivamente. Segundo o teste qui-quadrado, a sobrevivência foi independente do tipo de alimento (Artemia e misto). No experimento 3, o objetivo foi avaliar o desenvolvimento larval do caranguejo-uçá, de zoea I até a metamorfose para megalopa com as microalgas: Rhodomonas sp., Isochrysis galbana e Chaetoceros muelleri. O trabalho foi realizado em cultivos individuais com 15 repetições e sistema semi-estático. As primeiras megalopas ocorreram no 19º dia em todos os tratamentos. A maior taxa de sobrevivência foi observada no tratamento com Rhodomonas sp. (43%) seguido da I. galbana (23%) e C. muelleri (13%), apresentando diferença significativa (p<0,05) somente entre os tratamentos Rhodomonas sp. e C. muelleri. Com base nos resultados apresentados, conclui-se no experimento 1, que apesar de não ter sido observada diferença significativa entre os tratamentos, a alimentação com ração pode ser indicada como uma alternativa mais vantajosa nas fases larvais (zoea I até megalopa) por diminuir os riscos e o custo com a produção de alimento vivo e proporcionar maior facilidade no manejo. No experimento 2, a dieta exclusivamente com Artemia sp. foi a mais indicada para a fase de megalopa por promover melhor taxa de sobrevivência e um desenvolvimento larval mais rápido. No experimento 3, as espécies de microalgas Rhodomonas sp e Isochrysis galbana foram as mais indicadas para larvicultura de U. cordatus, sendo necessário outros estudos em escalas maiores, para confirmar os resultados deste trabalho |