Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Sá, Marina Granado e |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41135/tde-01052013-143047/
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Resumo: |
Recentemente, tem sido reconhecido que a água pode ser ao mesmo tempo uma fonte vital para os organismos e um veículo para eliminação de poluentes. Esse paradoxo pode ser considerado como parte da crise do presente ambiente que está inserida no conflito entre natureza e tecnologia, sendo acompanhado pelo emprego de biomarcadores, que consistem em indicadores bioquímicos e celulares da presença de contaminantes através da análise de fluidos corpóreos bem como células ou tecidos. O principal objetivo deste trabalho foi o de verificar quais os possíveis efeitos do cobre na homeostase do caranguejo de mangue Ucides cordatus expostos ao cobre na água (CuSO4) por diferentes períodos de tempo, através de teste agudo com exposição durante 24h e 96h e teste crônico com duração de 15 dias. Após a exposição dos animais à agua contaminada, estes foram crio-anestesiados pra dessensibilização e então foram retiradas alíquotas de hemolinfa e urina para determinação de concentrações de sódio, potássio, magnésio e cálcio, bem como as concentrações de glicose e lactato, além de brânquias e hepatopâncreas para a dosagem de enzimas como Na+/K+-ATPase, anidrase carbônica e a concentração da proteína metalotioneína, não esquecendo o músculo da quela que foi utilizado para determinação da concentração de glicogênio (assim como para o hepatopâncreas). Para complementar o amplo trabalho, foi determinado o transporte de cobre na membrana celular de brânquias e hepatopâncreas, através do qual foi possível verificar que a entrada do cobre pela membrana plasmática pode ocorrer através de diversas vias, podendo ser elas dependentes ou independentes de cálcio, porém é estritamente dependente da concentração de sódio no meio extra e intracelular, demonstrando interação entre transportadores para manutenção da homeostase. Além disso, o cobre se apresenta como um íon competidor com outros cátions como magnésio e potássio, além, claro, de alterar atividades enzimáticas como da Na+/K+-ATPase e anidrase carbônica. No entanto é válido notar que, principalmente para as brânquias anteriores, que são predominante respiratórias, houve aumento da síntese de metalotioneína, proteína esta induzida na presença de altas concentrações de cobre, que dentre outras funções, é principal componente da hemocianina, pigmento respiratório dos crustáceos |