Politecnia no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense – Campus Sombrio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Carneiro, Ulysses Tavares lattes
Orientador(a): Sanchez, Sandra Barros lattes
Banca de defesa: Sobral, Francisco José Montorio, Martins, Angela Maria Souza
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12440
Resumo: Este trabalho investigou como os profissionais e os estudantes da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica compreendem os conceitos de educação integral e politecnia, novamente presentes nas formulações das políticas públicas para a educação profissional. A expressão “politecnia”, fortemente presente no debate educacional a partir da década de oitenta do século passado, perdeu força no período em que as políticas para a educação profissional no Brasil seguiram o viés neoliberal, na década de noventa e no primeiro terço desta década. Atualmente este conceito retorna ao debate e reaparece nas políticas públicas para o ensino médio e para a educação profissional, exatamente no momento em que se ressignifica a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Optou-se pelo estudo de caso realizado com estudantes e professores do Curso Técnico em Informática, nas modalidades integrado, subsequente, concomitante e PROEJA, do Campus Sombrio do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Catarinense, no município de Sombrio, Santa Catarina. A pesquisa é de natureza qualitativa, tanto na coleta, quanto na análise e discussão dos dados. Os dados foram coletados por meio de questionário e análise documental. A apresentação dos dados foi feita através de quadros e gráficos. A pesquisa verificou que o conceito não é mencionado nos atuais documentos do Instituto e do Campus. Apenas um quarto dos professores que participaram da pesquisa conhece essa concepção pedagógica, enquanto os estudantes participantes a desconhecem. A compreensão de quais devem ser os objetivos do ensino técnico é distinto para estudantes e professores participantes, já que, para estes, os cursos técnicos deveriam possibilitar o ingresso rápido no mundo do trabalho, enquanto aqueles declaram que deveriam possibilitar a continuidade de estudos em nível superior.