Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Magalhães-Matos, Paulo César
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Orientador(a): |
Fonseca, Adivaldo Henrique da
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Banca de defesa: |
Cunha, Nathalie Costa da
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Ogrzewalska, Maria
,
Massard, Carlos Luiz
,
Silva, Claudia Bezerra da
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9728
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Resumo: |
Diferentes espécies do gênero Rickettsia têm registro confirmado no território brasileiro, tais como Rickettsia rickettsii, Rickettsia parkeri, Rickettsia bellii, Rickettsia felis e Rickettsia amblyommatis, sendo a primeira mais importante como causadora de doença em humanos. Há um vasto conhecimento sobre a importância de carrapatos na ecologia dessas bactérias, contudo, ainda é limitado o conhecimento sobre alguns hospedeiros mamíferos silvestres. O presente trabalho tem por objetivos avaliar a diversidade de carrapatos e piolhos parasitos de quatis, bem como realizar a detecção molecular de Rickettsia spp. em quatis de hábitos selvagens e sinantrópicos e nos carrapatos que os infestam, no Parque Nacional do Iguaçu (PNI), estado do Paraná, sul do Brasil. Amostras de pele e ectoparasitos foram obtidos de quatis que frequentam as áreas turísticas do PNI. Os ectoparasitos foram identificados morfologicamente e amostras de cada espécie foram depositadas na CAVAISC da FIOCruz. Para pesquisa de DNA de Rickettsia spp., foi realizada Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR) para fragmentos dos genes htrA, gltA, ompA e ompB. As amostras positivas foram sequenciadas em ambas as direções e submetidas à pesquisa de homologia pelo Genbank, sendo realizada também análise filogenética. Dentre os quatis avaliados, 99% (85/86) encontravam se infestados por ectoparasitos, sendo observados carrapatos em 99% dos animais, dos quais foram identificadas larvas de Amblyomma spp. (n=23), ninfas de Amblyomma brasiliense (n=77), Amblyomma coelebs (n=427) e Haemaphysalis juxtakochi (n=6), além de adultos de Amblyomma ovale (n=46). Piolhos foram encontrados em menor prevalência (13%; 11/86), sendo observadas ninfas (n=31) e adultos (n=9) de Neotrichodectes pallidus. Em relação a infecção por Rickettsia spp., 3,00% (17/566) dos carrapatos avaliados amplificaram DNA de Rickettsia sp., Rickettsia amblyommatis e Rickettsia bellii. Em amostras de pele dos quatis, 1% (1/75) amplificou DNA de Rickettsia rhipicephalis. Quatis de hábitos selvagens e sinantrópicos, bem como os carrapatos que os infestam, são infectados por Rickettsia spp. no PNI, estado do Paraná, sul do Brasil. |