A resistência da Aldeia Maracanã: um ponto de oxidação pela “revolução ferrugem”
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu Instituto Três Rios |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11425 |
Resumo: | O presente trabalho é uma reflexão sobre o movimento Resistência da Aldeia Maracanã. Trata-se de um movimento indígena urbano que atua a partir da cidade do Rio de Janeiro, desenvolvido por indígenas e apoiadores a partir da luta pela manutenção da Aldeia Maracanã, ocupação indígena destruída em 2013 por uma articulação entre governo e empresas que vêm promovendo uma intensa reforma urbana na cidade, em função da realização de megaeventos esportivos. O objetivo é compreender como esse movimento indígena se insere no conjunto de movimentos sociais de cunho libertário e autonomista extremamente atuantes nos últimos anos, fortalecidos pelo momento de forte efervescência política no país no ano de 2013. A pesquisa foi realizada principalmente a partir de observação em campo, com participação direta em planejamentos, projetos, atos e eventos do movimento, presença em palestras e seminários e realização de entrevistas. A vivência direta foi complementada com a leitura de diversos autores que permitiram um aprofundamento da análise sobre o movimento e sua inserção em contextos sóciopolíticos e processos históricos mais ampliados. Fazendo parte de redes de movimentos de luta e contestação que, em seus discursos, não buscam hegemonia ou disputas por posições de poder e controle, mas a realização de uma situação de coexistência cooperativa entre diversidades existentes e em construção, propomos, ao final, a metáfora da “revolução ferrugem”, indicando que diversos movimentos atuam como pontos de oxidação, corroendo lentamente o sistema econômico e social vigentes. |