Revolução social e MST : limites e aproximações

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Ferraz Neto, Altair
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/11358
Resumo: Resumo: Nas duas últimas décadas, desde a formação do MST, no Brasil, as recentes transformações no capitalismo formaram um terreno propício à entrada do neoliberalismo enquanto projeto político para o país Isso corresponde dizer que a direção das lutas, anteriormente atreladas ao movimento operário, foram, então, assumidas por movimentos populares e que, no caso do MST, ganham projeção nacional Com isso, o estudo transita pela noção clássica do conceito de revolução no MST, e o quadro de lutas e embates que esse processo acarreta Os avanços e os limites, nesse sentido, constituem resultado de um processo histórico anterior, com contraditórias especificidades, como o problema do campesinato, no interior do capitalismo, como possíveis “sujeitos” sociais encontráveis nessa estrutura A década de 199, com as imposições do contexto neoliberal, tornando fecundo o terreno às frações do capital ligadas ao setor financeiro, parecem perdurar e ditar as novas direções mercantis no Brasil Analisamos esse quadro questionando a hipótese do MST como um movimento de caráter popular e decisivo: o potencial revolucionário de um movimento que tem assumido a direção contestatória da maioria dos conflitos de terra, e conquistado, em certa medida, “espaço” político na luta contra a hegemonia dominante