Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Diniz, Anderson Ribeiro
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Orientador(a): |
Pereira, Marcos Gervasio |
Banca de defesa: |
Pereira, Marcos Gervasio,
Fontana, Ademir,
Resende, Alexander Silva de,
Zonta, Everaldo,
Torres, José Luiz Rodrigues |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9063
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Resumo: |
O estado do Rio de Janeiro possui 8.000 km2 de terras com condições térmicas e hídricas satisfatórias para o cultivo da seringueira. Essa tese apresenta, na forma de capítulos, resultados sobre atributos do solo e associados a clones de seringueira. No capítulo I, foram avaliados a fertilidade do solo, o estado nutricional, o crescimento e a ciclagem de nutrientes em plantio de diferentes clones de seringueira (FX 3864, FDR 5788, PMB 1, MDX 624 e CDC 312) aos sete anos de idade. O estudo foi desenvolvido na área experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (PESAGRO) localizada no município de Silva Jardim. Os teores de nutrientes do solo foram muito baixos. Todos os clones apresentaram teores de macronutrientes (N, P e K) abaixo dos níveis críticos de suficiência. Os clones MDX 624 e CDC 312 estavam melhor nutridos em relação aos demais clones. O clone MDX apresentou maior crescimento no diâmetro à altura do peito (DAP). Os clones MDX 624, FDR 5788 e CDC 312 apresentaram maior crescimento em altura total (Ht). Os teores de nutrientes da serapilheira dos clones seguiu a ordem N > Ca > K > Mg > P. No capítulo II, os objetivos do estudo foram quantificar os estoques de carbono no solo, na biomassa e avaliar a dinâmica da matéria orgânica nos mesmos plantios de clones de seringueira descritos no capitulo I. O plantio de clones não apresentou diferença no estoque de carbono do solo na profundidade de (0-40 cm), o estoque médio de carbono do solo foi de 84,6 Mg ha-1. O estoque de carbono da biomassa apresentou diferença entre o clones, o clone MDX 624 apresentou o maior estoque de carbono na biomassa (77,41 Mg ha-1). O estoque médio de carbono total das áreas cultivadas (solo+biomassa) foi de 135,5 Mg ha-1. A diferença na quantidade e composição da serapilheira proporcionou alterações no conteúdo de matéria orgânica leve em água e no teor de carbono das substâncias húmicas. No capítulo III, o objetivo do estudo foi avaliar a fertilidade do solo, a ciclagem de nutrientes, o estoque de carbono, a dinâmica da matéria orgânica e atributos relacionados à qualidade do solo em áreas com diferentes usos, sendo uma área com plantio de dois clones de seringueira (FX 3864 e IAN 873) com 28 anos de idade, uma área de mata e uma área de pastagem com 16 anos de implantação no município de Silva Jardim - RJ. O uso solo causou diferença nos atributos fertilidade, estoque de carbono e substâncias húmicas da matéria orgânica. O cultivo da seringueira manteve o carbono derivado da mata e incrementou o carbono estocado no solo até a profundidade de 0-50 cm. Os clones se comportaram de forma diferente na estocagem: o clone FX 3864 estocou 90,2 Mg ha-1 de carbono e o clone IAN 873 101,5 Mg ha-1 na profundidade de 0-40 cm sendo superior a área de mata (93,9 Mg ha-1) e pastagem (71,1 Mg ha-1). A pastagem apresentou os maiores teores de carbono da biomassa microbiana (CBM), nitrogênio da biomassa microbiana (NBM) e respiração basal (RBS), evidenciando perdas de carbono (aumento do qCO2). O cultivo com seringueira causou redução na atividade enzimática e em atributos microbiológicos (CBM, RBS e qCO2), comparativamente a área de mata, a excessão foram para as enzimas FDA e arilsulfatase que apresentaram maior atividade sob os plantios dos clones de seringueira. |