A trajetória da intelectual Lúcia Marques Pinheiro e a formação docente no Brasil: um estudo sobre a Divisão de Aperfeiçoamento do Magistério do Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais (1955-1964)
Ano de defesa: | 2015 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
|
Departamento: |
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Instituto de Educação |
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13110 |
Resumo: | Durante o recorte de tempo (1955-1964), destaca-se a atuação de Anísio Teixeira (1900- 1971) frente às Instituições de maior relevância para a educação no país: A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES- 1951 a 1964) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP – 1952 a 1964). Fortemente influenciado pela filosofia educacional experimentalista de Dewey, assumiu a direção do INEP, após trágica morte de acidente aéreo de Murilo Braga, diretor do órgão, e dinamizou suas funções no âmbito do magistério nacional, criando o Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais (CBPE), e a Divisão de Aperfeiçoamento do Magistério (DAM). A professora Lúcia Marques Pinheiro foi responsável pela organização dos cursos oferecidos a professores, a administradores, a orientadores e a especialistas em educação. A Escola Guatemala vinculada ao INEP/CBPE/DAM, por uma parceria entre a prefeitura do Distrito Federal (à época Rio de Janeiro) com o MEC passou a se constituir como órgão de experimentação para o aperfeiçoamento do magistério. Eram realizados cursos com o objetivo de proporcionar aos professores, acesso às novas metodologias de ensino, bem como favorecer a prática docente pautada em estudos científicos realizados no âmbito das ciências sociais. Tratava-se de estimular o 'espírito científico' no âmbito do magistério. Nesse sentido, questionamos: Qual o legado desta intelectual que atuou como Coordenadora de Cursos do INEP e como Diretora da DAM? De que forma se deu sua atuação frente aos cursos cujo objetivo era disseminar a prática pedagógica experimentalista? O objetivo desta pesquisa é investigar a sua trajetória, as suas concepções pedagógicas e a sua gestão à frente de tão significativas instituições para a formação de professores do Brasil. A metodologia de cunho qualitativo com os aportes da História Cultural e da História Política presidirá esta investigação de caráter bibliográfico, documental e histórico. Tratar-se-á de estudar os impressos, livros, periódicos, teses, dissertações e arquivos de documentação sobre o INEP, existentes no Arquivo Anísio Teixeira do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC)/Fundação Getúlio Vargas (FGV), as publicações do INEP/Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais (CBPE), incluídas a Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos e o Boletim do CBPE, bem como arquivo remanescente do CBPE, que se encontra no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Especialmente, os arquivos pessoais de Lúcia Marques Pinheiro que se encontram na Associação Brasileira de Educação (ABE), do qual consultamos e recebemos a autorização para digitalização. Outra fonte primária que tem nos auxiliado no mapeamento cronológico de sua atuação, são 93 edições do Diário Oficial da União. Fonte essa que traz informações importantes, desde o seu ingresso (1937) até a sua aposentadoria (1987) no sistema público de ensino. |