Adaptação transcultural e evidências de validade de dois instrumentos para avaliação da sexualidade da mulher brasileira
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
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Departamento: |
Instituto de Educação
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14384 |
Resumo: | A sexualidade é um dos fatores fundamentais na compreensão da vivência humana, influenciando na saúde, na satisfação com a vida e na forma de se relacionar com pessoas. Embora possua uma importância clara, instrumentos confiáveis e válidos para avaliar a sexualidade de mulheres brasileiras se mostram escassos ou inexistentes. O objetivo deste trabalho foi realizar a tradução, adaptação transcultural e apresentação de evidências de validade do Questionnaire on Sexual Quality of Life - Female (SQOL-F) e da Sexual Assertiveness Scale for Women (SAS for Women), além de correlacionar os dados obtidos com variáveis de funcionamento sexual. Os resultados são apresentados no formato de três artigos. No primeiro artigo, efetuou-se a tradução, avaliação da validade de conteúdo da SAS for Women, teste em um grupo piloto, aplicação da versão final em 935 mulheres através de formulários online e análise fatorial exploratória com rotação varimax dos dados obtidos. Os resultados sinalizaram que o modelo original de três fatores não se adequou perfeitamente, mas apresentou resultados satisfatórios explicando 46% da variância, com cargas fatoriais adequadas, Alpha de Cronbach total de 0,81 e alpha de cada fator variando de 0,69 a 0,81. Concluiu-se que a estrutura trifatorial se manteve estável e apresentou consistência interna e estrutura fatorial adequadas para utilização. No segundo artigo, também foi realizada a tradução, avaliação da validade de conteúdo do SQoL-F, teste em grupo piloto e análise fatorial exploratória do instrumento. Identificou-se a presença de um único fator que explicou 49% da variância, condizente com o proposto no questionário original. Este modelo unifatorial apresentou cargas fatoriais adequadas (entre 0,355 e 0,850). O questionário apresentou boa consistência interna e foram apresentadas evidências de validade satisfatórias para o uso com mulheres brasileiras. No terceiro artigo, foram obtidos dados acerca da assertividade sexual e do funcionamento sexual de mulheres brasileiras. Elas alcançaram média de 51,09 na EAS, com médias de 16,19 na escala de iniciação, 18,38 na de recusa e 16,52 na de prevenção à gravidez e a doenças sexualmente transmissíveis. A EAS se relacionou positivamente com todos os domínios da escala de funcionamento sexual. Conclui-se que esta pesquisa colaborou com a evolução do conhecimento em sexualidade feminina, em especial em assertividade e qualidade de vida sexuais. |