Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Souza, Ana Lucia Barbosa de
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Orientador(a): |
Mendes, Marisa Fernandes |
Banca de defesa: |
Mendes, Marisa Fernandes,
Silva, Cláudia Ferreira da,
Srur, Armando Ubirajara de Oliveira Sabba |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química
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Departamento: |
Instituto de Tecnologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13404
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Resumo: |
A utilização de fluidos supercríticos na extração de produtos naturais tem se mostrado uma alternativa viável e promissora em relações aos métodos convencionais. Devido às características da extração supercrítica, que permitem a obtenção de produtos de melhor qualidade e sem resíduos químicos, por isso essa técnica de extração vem sendo muito utilizada na obtenção de moléculas bioativas a partir de microalgas, que se destaca por apresentar antioxidantes, fibras, fitoesteróis, nutrientes, entre outros. O presente trabalho teve como objetivo estudar a viabilidade técnica da extração supercrítica do óleo da microalga Desmodesmus sp., empregando-se dióxido de carbono como solvente. Foi utilizado método convencional, soxhlet com hexano como solvente, a fim de comparar com a extração supercrítica e os resultados mostraram a eficiência e seletividade da extração supercrítica quanto à concentração de ácidos graxos. Os melhores rendimentos em óleo foram nas condições operacionais de 300 bar e 100°C, 500 bar e 70°C e 440 bar e 90°C, alcançando valores de 3,342%, 3,103% e 2,586%, respectivamente. A biomassa residual após a extração supercrítica foi avaliada, e os resultados indicaram que é promissora para ser utilizada em diversas áreas, devido ao seu alto teor de carboidratos e proteínas. A análise por cromatografia gasosa indicou os ácidos mirístico (C14:0), palmítico (C16:0), esteárico (C18:0), oléico (C18:1) e γ-linolênico (C18:3) como sendo os mais abundantes no óleo da Desmodesmus sp. Os modelos simples estudados, Esquível et al., (1999), Reverchon & Sesti Osseo (1994) e Zeković (2003) mostraram-se aptos para representar a extração supercrítica do óleo da microalga Desmodesmus sp. |