Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Adriana Albuquerque do Nascimento
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Orientador(a): |
Mizuguchi, Nedda Garcia Rosa |
Banca de defesa: |
Mizuguchi, Nedda Garcia Rosa,
Monteiro, Rosa Cristina,
Souza, Fátima Regina Cruz |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12296
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Resumo: |
A construção de Usinas hidrelétricas na Amazônia faz parte do plano de desenvolvimento energético do país desde a década de 1960, ocasionando impacto significativo na rotina da população nativa que reside às margens destes rios, principalmente pela grande área inundada e pelo determinismo no comportamento do Rio a Jusantes destes empreendimentos, principalmente nas famílias de pescadores que são diretamente atingidas pela mudança da área de pesca e disponibilidade de peixes comerciais. A aquicultura tem sido apresentada como principal alternativa de mitigação desses impactos. Neste sentido, buscou-se registrar a experiência da piscicultura no lago da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, por meio do relato de um produtor autônomo e dos pescadores atingidos pela construção das Eclusas da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, beneficiados pelo projeto Ipirá de piscicultura em tanques redes, proposto pela empresa Eletrobrás e Eletronorte como mitigação dos impactos sócio ambientais da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, assim como registrar as ações do Instituto Federal do Pará Campus Tucuruí para o fortalecimento deste arranjo produtivo. Os dados apresentados mostram que a piscicultura no lago da Usina Hidrelétrica de Tucuruí é ambientalmente viável, no entanto a forma como essa alternativa foi apresentada e executada no projeto Ipirá apresenta várias falhas técnicas, estruturais e sociais. O Campus Tucuruí tem desenvolvido ações que possibilitem sanar as falhas técnicas observadas no projeto, no entanto a questão social ainda prevalece, uma vez que o projeto prevê uma mudança drástica nas condições culturais dos pescadores, pois propõem a mudança de hábitos extrativista para produtores. |
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