Caracterização de méis brasileiros: físico-química, perfil de substâncias polares, atividade antioxidante e quimiometria

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Salgueiro, Fernanda Barbosa lattes
Orientador(a): Castro, Rosane Nora
Banca de defesa: Castro, Rosane Nora, Rumjanek, Victor Marcos, Silva, Antônio Jorge Ribeiro da, Godoy, Ronoel Luiz de Oliveira, Ferreira, Aurélio Baird Buarque
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Química
Departamento: Instituto de Ciências Exatas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
RMN
Palavras-chave em Inglês:
NMR
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14642
Resumo: No mercado, méis são conhecidos pelo seu poder terapêutico e a designação de sua principal fonte floral permite atestar ao consumidor as propriedades de sua origem. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade e caracterizar onze méis de Apis mellifera provenientes do Estado do Rio de Janeiro, por meio de parâmetros físico-químicos, do perfil de substâncias fenólicas, de seus potenciais antioxidantes, além de usar métodos quimiométricos aplicados aos dados de RMN de 1H e CLAE-DAD. Para tanto, utilizou-se duas amostras de mel de assa peixe, seis de cambará e três de morrão de candeia de diferentes municípios do Rio de Janeiro. Os parâmetros físico-químicos avaliados foram: teor de HMF e a cor utilizando método espectrofotométrico, acidez livre e pH. Além dessas determinações, o conteúdo de aminoácidos livre foi avaliado pelo método de cádmio-ninidrina, e proteínas totais pelo método de Bradford. A capacidade antioxidante dos méis e de seus extratos foi avaliada qualitativamente através do conteúdo de fenólicos total pelo método de Folin-Denis, e de flavonóides total pelo método de complexação com cloreto de alumínio. A quantificação do potencial antioxidante foi realizada pela captura do radical 2,2-difenil-1-picril-hidrazil (DPPH), captura do radical livre ABTS.+, além do método de redução do íon férrico (FRAP). A identificação e quantificação das substâncias polifenólicas dos extratos foi feita por cromatografia líquida de alta eficiência com detector de arranjo de diodos (CLAE-DAD). A aplicação da análise multivariada aos dados de RMN de H e de CLAE-DAD distinguiu os méis de assa peixe, cambará e morrão de candeia produzidos no Estado do Rio de Janeiro. Assim, o uso de RMN de 1H e CLAE-DAD combinado com a quimiometria pode ser uma nova estratégia para tipificação de méis brasileiros de forma rápida e não destrutiva.