Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Araujo, Maria do Socorro Souza de
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Orientador(a): |
Gonçalves, Sílvia Maria Melo
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Banca de defesa: |
Damasceno, Allan Rocha,
Rocha, fatima Niemeyer da |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12247
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Resumo: |
O início da vida universitária representa uma oportunidade de crescimento pessoal, principalmente pela escolha da profissão do estudante. É a época em que os jovens são mais suscetíveis ao impacto das mudanças e do afastamento diário da família. O distanciamento do contato familiar e social pode contribuir para um desequilíbrio emocional, já que se trata de um momento bastante peculiar na vida do indivíduo, geralmente sincronizado com as mudanças e adaptações próprias da transição da adolescência para a vida adulta, podendo acarretar estresse, bem como a qualidade da assistência estudantil. Este estudo teve como objetivo geral investigar a percepção do estresse em alunos ingressantes alojados na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, o qual foi baseado em uma abordagem qualitativa e exploratória com a participação de 54 estudantes, com faixa etária de 18 a 25 anos. Os questionários foram analisados e categorizados de acordo com a análise de conteúdo. Os resultados encontrados foram 46,21% (f=61) para felicidade/emoções positivas e 43,94% (f=58) para satisfação/realização com relação ao ingresso na universidade. As emoções negativas foram 9,85% (f=13) das respostas, durante o primeiro período, sendo a ansiedade a resposta mais frequente, com 36,54% (f= 38). Quanto às mudanças de sentimentos durante o primeiro período da Universidade, 24,14% (f=35) responderam que mudaram, enquanto 12,41% (f=18) responderam que não houve mudanças. Foram encontradas 51,64% (f=110) das respostas atribuídas às boas relações interpessoais no alojamento, mas a convivência foi difícil para 45,83% (f=66). Em 62,96 % (f=68) foram assinaladas a comodidade de morar no alojamento, em contraste, 46,49% (f=53) ressaltaram a falta de infraestrutura. Conclui-se que a assistência estudantil influencia no desempenho acadêmico do estudante, assim como as condições estruturais, estas de grande importância. Tornam-se necessárias medidas institucionais que garantam condições adequadas dessas moradias, a fim de prevenir o estresse. Sugerem-se estudos sobre a percepção de estresse dos estudantes alojados em outros períodos |