Determinação do conteúdo de substâncias fenólicas e avaliação da capacidade antioxidante em méis de Apis mellifera comercializados no estado do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Sant'Ana, Luiza D'Oliveira lattes
Orientador(a): Castro, Rosane Nora
Banca de defesa: Castro, Rosane Nora, Ferreira, Aurélio Baird Buarque, Moura, Mirian Ribeiro Leite, Vega, Maria Raquel Garcia
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Química
Departamento: Instituto de Ciências Exatas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14634
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar os teores de fenólicos e flavonóides totais de sessenta amostras de mel de Apis mellifera comercializadas em diferentes mesorregiões do estado do Rio do Janeiro (Metropolitana, Sul, Centro, Noroeste Fluminense e Baixada Litorânea). Para cada amostra foram analisados os totais de fenólicos e flavonóides, através dos métodos de Folin-Denis e cloreto de alumínio (AlCl3), respectivamente. Foi determinado, também, o potencial da atividade antioxidante (%AA e CE50) para todas as amostras de mel, bem como para alguns padrões de ácidos fenólicos e flavonóides. O método utilizado para determinar a capacidade antioxidante foi o de captura do radical orgânico 2,2-difenil-1-picril-hidrazil (DPPH) por antioxidantes, produzindo um decréscimo da absorbância a 520 nm. Os méis avaliados foram classificados de monoflorais e heteroflorais. Para os monoflorais foi observado que os méis de Anadenanthera apresentaram a maior média em totais de fenólicos (112,60 mgEAG/100g), e também a maior atividade antioxidante (59,93 (AA)mgEQC/500g ou 18,92 mg/mL em termos de CE50), enquanto os méis de Eucalyptus apresentaram, em média, o maior conteúdo de flavonóides totais (9,17 mgEEC/100g). A partir dos resultados obtidos foi feito um estudo comparativo entre as várias amostras de méis de diferentes regiões quanto ao teor de fenólicos e flavonóides totais, a atividade antioxidante e algumas propriedades físico-químicas (HMF, acidez, pH, umidade, atividade de água e intensidade de coloração). Ao comparar esses resultados, foi possível observar que os méis mais escuros apresentaram uma maior atividade antioxidante e uma maior quantidade de fenólicos e flavonóides totais, bem como valores mais altos para todos os outros parâmetros físico-químicos comparados.