Mulheres da Chapada do Araripe – Agroecologia e Empoderamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Oliveira, Rosimeire Alves de lattes
Orientador(a): Benevenuto, Monica Aparecida Del Rio lattes
Banca de defesa: Benevenuto, Monica Aparecida Del Rio, Trigueiro, Emília Suitberta de Oliveira, Pereira, Jorge Luiz de Goes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12150
Resumo: Esta dissertação está voltada para a questão do empoderamento das atividades agroecológicas de mulheres trabalhadoras rurais. Teve o objetivo de refletir, sob a perspectiva das trabalhadoras rurais da Chapada do Araripe, se elas conseguem e reconhecem seu empoderamento a partir da prática de atividades agroecológicas. Os dados foram obtidos e tratados através de uma abordagem qualitativa. Para isso foi realizado observação em campo e entrevistas semiestruturadas. Foram selecionadas 10 mulheres de três munícipios: Crato, Nova Olinda e Santana do Cariri. Todas as mulheres selecionadas são trabalhadoras rurais, habitam comunidades na Chapada Araripe e participaram de projetos promovidos pela Associação Cristã de Base (ACB) localizada na cidade do Crato – Ceará. Consideramos o empoderamento como um processo protagonizado pelas próprias mulheres e relativo a aspectos sociais, políticos, econômicos e psicológicos. A participação das agricultoras em projetos agroecológicos, assim como a organização delas em associações e feiras foram considerados veículos para o empoderamento. Os resultados obtidos apontam para diferentes percepções de empoderamento feminino, variando de acordo com a geração, a escolaridade e o contexto que as mulheres estão inseridas. Diante da perspectiva feminista, concluímos que as mulheres reconhecem o empoderamento mais comunitário do que individual, enfatizando a autonomia econômica. Porém, destacamos que algumas mulheres estão empoderadas em nível político, social e psicológico.