Uma análise crítica sobre o ensino de área de figuras planas na educação de jovens e adultos: um estudo localizado no município de Angra dos Reis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Valença, Josaphar Silva
Orientador(a): Pereira, André Luiz Martins lattes
Banca de defesa: Oliveira Júnior, Montauban Moreira de, Santos, André Luiz Cordeiro dos
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Matemática em Rede Nacional
Departamento: Instituto de Ciências Exatas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15607
Resumo: Esse trabalho é o resultado de uma análise qualitativa e quantitativa sobre os problemas encontrados no ensino de área de figuras planas na EJA e que, mesmo sendo uma atividade presente no dia-a-dia deles, ainda é um problema. Esse tema foi escolhido devido aos anseios dos alunos em aprender esse conteúdo, possibilitando assim, pesquisar onde está a origem das diversas dificuldades encontradas por eles em calcular áreas de figuras planas e conseguirem aplicar em seus cotidianos. A escolha dessa modalidade de ensino surge do desafio de como trabalhar esse conteúdo com um grupo muito heterogêneo, tanto na faixa etária quanto na motivação que os levaram a frequentar as salas de aula da EJA. Este fato provoca uma mudança significativa na metodologia aplicada pelo professor em relação à mesma metodologia aplicada no ensino regular. Para entender todo esse processo faz-se necessário conhecer um pouco da EJA no Brasil, seus aspectos normativos e a importância histórica de saber calcular áreas de figuras planas. Por meio de um questionário, identificamos o perfil do professor da EJA, como essa modalidade de ensino é administrada pelo poder público e como os profissionais lidam com perfis tão diferentes de alunos. De posse dessas informações, somadas as análises das questões respondidas pelos alunos, concluímos que a dificuldade de atribuir de forma correta as unidades de medidas de área e de comprimento devem-se à dificuldade do aluno em relacionar o conteúdo matemático aprendido na escola ao seu cotidiano. Em algumas das questões aplicadas aos alunos tivemos que permitir o uso da calculadora devido à dificuldade que os alunos possuem em realizar pelo menos uma das quatro operações da aritmética.