O ENSINO DE ÁREA DE FIGURAS PLANAS NOS LIVROS DIDÁTICOS NA TRANSIÇÃO DOS ANOS INICIAIS PARA OS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: IMAFUKU, DANILA BRÍGIDA SANTANA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/31977
Resumo: Nesta pesquisa teve-se por objetivo investigar como é desenvolvido o ensino de áreas de figuras planas nos livros didáticos ao longo do Ensino Fundamental, identificando a condução da abordagem desse conceito mediante o uso de recursos como a malha quadriculada, a unidade de medida, a reconfiguração de figuras e a aplicação das fórmulas. Para alcançar tal objetivo, realizou-se uma pesquisa de cunho documental (GIL, 2002), com metodologia baseada na análise de conteúdo proposta por Bardin (1977). Foram analisados livros didáticos recomendados pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), dentre os quais foram selecionadas coleções de dois autores indicados pelo PNLD nos anos de 2016, 2017 e 2019. Para observar a transição desse ensino dos anos iniciais para os anos finais do Ensino Fundamental, foram analisadas as coleções do PNLD 2016, anos iniciais e do PNLD 2017, anos finais, que foram avaliadas e orientadas segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de nove anos. Também foram consideradas para análise duas coleções do PNLD 2019, anos iniciais, para identificar como esses autores desenvolvem a abordagem do conceito de área e sua medida, agora norteadas segundo as competências e habilidades matemáticas descritas pela Base Nacional Curricular Comum. A análise dos dados foi realizada à luz das apreensões figurais descritas por Raymond Duval (1994, 1995, 2012), que orientam na identificação das possibilidades que podem ser propiciadas pelas figuras para a mobilização das apreensões perceptiva, discursiva, sequencial e operatória. Verificou-se também se a sequência de atividades proposta nos volumes analisados contemplam os níveis estabelecidos por Clements e Stephan (2004) para o ensino de área e sua medida, que destacam pelo menos cinco conceitos fundamentais: particionamento, repetição da unidade, conservação, organização retangular e medição linear. Observou-se de maneira geral que nos volumes voltados anos iniciais do Ensino Fundamental, os dois autores abordam o conceito de área de figuras planas de forma a priorizar a ideia da comparação entre duas superfícies com o uso da malha quadriculada e o cálculo de área por meio da contagem de quadradinhos e, nos anos finais, a abordagem enfatiza o uso das fórmulas de áreas das principais figuras planas, recorrendo à reconfiguração para justificá-las.