O despertar pela imagem: do controle espetacular à resistência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Falqueiro, Tomás Cabral Meireles lattes
Orientador(a): Ramos, Pedro Hussak Van Velthen lattes
Banca de defesa: Ramos, Pedro Hussak Van Velthen, Costa, Affonso Henrique Vieira da, Costa, Gustavo Chataignier Gadelha da
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13504
Resumo: Vivemos em uma sociedade tomada por imagens. Discutir os aspectos referentes à imagem política esta que através de sua força de representação permite a ruptura do domínio da dimensão visual exercido no contemporâneo sobre os meios sociais. A sociedade espetacular se disseminou até uma dimensão sem precedentes. Pela via debordiana, não existe saída viável em princípio, diante do aliciamento do mercado de todas as instâncias da política e, por conseguinte, do visível. O anúncio de um futuro distópico vislumbrado na tomada do humano pela máquina e seu consequente domínio absoluto é dado, sob certa perspectiva, como certo. Porém, investigar o sentido de domínio é investigar o que está além do hemisfério visível da política. Compreender o sentido da amplitude do conceito que envolve a imagem política, seus meios de instituição, os impactos e as resistências possíveis à sua força é o objetivo desta dissertação. Ao correlacionar o pensamento de diversos autores que pensam a imagem no contemporâneo ao observar o sentido do domínio social pela imagem, este trabalho busca considerar outras possibilidades da imagem como força de resistência. Trata-se de entender as tecnologias de domínio que historicamente tem sido usadas, para traçar dimensões para além da materialidade do visível que podem produzir outros horizontes discursivos contra hegemônicos.