Metabolismo e fisiologia de conyza sumatrensis resistente a herbicidas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Leal, Jéssica Ferreira Lourenço lattes
Orientador(a): Pinho, Camila Ferreira de lattes
Banca de defesa: Pinho, Camila Ferreira de lattes, Oliveira Junior, Rubem Silverio de lattes, Dalazen, Giliardi lattes, Borella, Junior lattes, Damasceno Junior, Pedro Corrêa lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20027
Resumo: A Conyza spp. é considerada uma das principais plantas daninhas do Brasil e tem sido frequentemente associada a casos de resistência a herbicidas. O cenário é pior em casos de resistência múltipla a herbicidas. Os objetivos deste estudo foram entender o metabolismo e fisiologia de Conyza sumatrensis resistente a herbicidas e o tipo de herança genética para resistência ao paraquat e diquat. No Capítulo I foi observado que herbicidas inibidores do FSI e FSII mostram rápidas alterações no índice de desempenho fotossintético mesmo antes de serem observados danos visuais de crescimento e desenvolvimento. A técnica de fluorescência da clorofila a demonstram claramente um potencial para rastrear rapidamente as perturbações metabólicas em Conyza sob aplicação dos herbicidas metribuzin e paraquat. No Capítulo II foi descrito que os sintomas observados no biótipo resistente ao 2,4-D foram necrose nas folhas em 30 minutos, com o restabelecimento do crescimento normal dentro de 1 a 2 semanas após o tratamento com 2,4-D. O biótipo resistente a 2,4-D mostra um rápido dano fotossintético e aumento no conteúdo de H2O2 em comparação ao biótipo suscetível. Além disso, a atividade da enzima antioxidante basal é maior no biótipo resistente. No Capítulo III, foi sugerido que o biotipo de buva com múltipla resistência aos herbicidas 2,4-D, paraquat, saflufenacil, glifosato e diuron pode também apresentar resistência aos herbicidas inibidores ALS clorimuron-etílico, imazapique + imazapir e etoxissulfurom. Estudos serão desenvolvidos para confirmar a hipótese através de dose-resposta. O capítulo IV confirmou a resistência de C. sumatrensis ao diquat com fator de resistência de 25,6 e 6,35 para LD50 e GR50, respectivamente, em comparação com o biótipo suscetível. O biótipo resistente ao paraquat não induz as enzimas antioxidantes, como um possível mecanismo de resistência ao paraquat, mas mostra rápida recuperação dos parâmetros fotossintéticos e crescimento contínuo quando submetido ao paraquat, enquanto o biótipo suscetível não sobrevive a aplicação do herbicida paraquat e morre. No Capítulo V conclui-se que a resistência ao paraquat em F2 e F3 foi baseada em um modelo de um único gene dominante (3:1), enquanto os resultados do diquat foram baseados em dois genes segregados independentemente (15:1) em Conyza sumatrensis.