Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Juliana Silva
 |
Orientador(a): |
Ricci, Marta dos Santos Freire |
Banca de defesa: |
Ricci, Marta dos Santos Freire,
Uzeda, Mariella Camardelli,
Casemiro, Juliana Pereira| |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agricultura Orgânica
|
Departamento: |
Instituto de Agronomia
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10443
|
Resumo: |
Com o crescente processo de urbanização, a prática de Agricultura Urbana (AU) vem ganhando destaque no cenário nacional, principalmente em grandes cidades como o Rio de Janeiro, devido a sua capacidade de produzir alimentos, melhorar a qualidade de vida e promover a soberania e segurança alimentar e nutricional (SAN) das populações urbanas. Outro fator importante é a geração de trabalho e renda para as famílias através da comercialização do excedente da produção, sendo a venda direta em feiras o canal mais utilizado na AU. A possibilidade de comercializar os alimentos, principalmente em feiras orgânicas/agroecológicas, valoriza e estimula o trabalho dos agricultores urbanos, invisibilizado pelo poder público. Nesse contexto, o objetivo da pesquisa foi compreender a importância das feiras para o fortalecimento da AU no município do Rio de Janeiro. Para isso, foram escolhidas as técnicas de entrevista e observação participativa na coleta de dados. Os resultados encontrados demonstram o protagonismo da mulher na AU, representando 73,3 % dos entrevistados, a concentração de agricultores na faixa etária entre 50 e 69 anos e o histórico familiar na agricultura, 100 % dos entrevistados são filhos/netos de agricultores. Foi constatado que 60,0 % dos entrevistados tem outra fonte de renda e que o agricultor que não possui outra fonte de renda, comercializa os alimentos em mais de um local. Dessa forma, pode-se inferir que aqueles agricultores que comercializam em mais de um local, conseguem através da AU gerar renda para o sustento da família. |