Larvas Infectantes de nematóides (Strongyloidea), parasitos de bovinos, em pastagens no estado do Rio de Janeiro: comportamento e disponibilidade x vegetação e condições meteorológicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1986
Autor(a) principal: Lima, Sueli de Souza lattes
Orientador(a): Serra-Freire, Delir Correa Gomes Maues da lattes
Banca de defesa: Serra-Freire, Delir Correa Gomes Maues da, Grisi, Laerte, Serra-Freire, Nicolau Maués da
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11768
Resumo: Partindo-se de amostras de fezes de bovinos, com OPG e coprocultura conhecidos, foram preparados, em laboratório, massas fecais para contaminação experimental de pastagens naturais da Baixada Fluminense, no Estado do Rio de Janeiro. Recuperações de larvas de nematóides foram realizadas no período noturno e no diurno, na metade superior e na metade inferior da vegetação, buscando-se correspondência dos achados com dados meteorológicos de meso e microclima. O trabalho foi desenvolvido durante um ano com infecções mensais em canteiros com pastagem natural de capim angola (Brachiaria mutica (Forskal) Stapf, 1919) e de capim pangola (Digitaria decumbens Stent, 1930). Foi observado o comportamento de larvas infectantes L 3 de Strongyloidea, dos gêneros: Cooperia Ranson, 1907, Haemonchus Cobb, 1898, Trichostrongylus Looss, 1905, Bunostomum Railliet, 1902 e Oesophagostomum Molim, 1861. Identificou-se que a densidade da cobertura vegetal, xxxi a precipitação pluviométrica, as temperaturas e as umidades relativas microclimáticas foram determinantes na disponibilidade das larvas infectantes na vegetação. Constatou-se que em microhabitats com condições bió- ticas e abióticas favoráveis, o comportamento noturno das L3 é igual ao diurno, sendo os piques de atividade independentes do horário investigado, entre 13:00 h e 08:00 h do dia seguinte. Comprovou-se ainda que as fases de lua cheia e de lua nova não interferem na disponibilidade de L 3 na pastagem, e que a dinâmica migratória das larvas infectantes é aleatória. O gênero Cooperia mostrou-se o mais adaptado à região, seguido por Oesophagostomum e Haemonchus; L3 destes gêneros estiveram sempre disponíveis na vegetação para infecção dos hospedeiros. Também o gênero Cooperia mostrou-se o mais ativo, seguido por Haemochus e Oesophagostomum