Biomonitoramento dos extratos brutos e das frações glicoacaloidais de seis espécies do gênero Solanum frente à Artemia salina e ao caramujo Biomphalaria glabrata e às reações com o alcalóide solasodina de Solanum crinitum

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Lopes, Grazielle lattes
Orientador(a): Lima, Aurea Echevarria Aznar Neves lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Química
Departamento: Instituto de Ciências Exatas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14701
Resumo: Este trabalho relata o estudo da atividade biológica dos extratos brutos e das frações glicoalcaloidais de seis espécies do gênero Solanum, S. crinitum, S. seforthianum, S.capsicoides, S. variable, S. americanum, S. lycocarpum frente ao microcrustáceo Artemia salina e ao caramujo Biomphalaria glabrata. A fração glicoalcaloidal de Solanum crinitum, foi monitorada por CLAE-EM sendo verificada a presença de três diferentes glicoalcaloides, bem como foi realizada a comparação química das frações de plantas coletadas em João Pessoa-PB e Seropédica-RJ observando-se o mesmo perfil. Desta espécie, isolou-se o alcalóide esteroidal solasodina, com o qual foram realizadas reações de oxidação e esterificação, sendo que na segunda utilizou-se a metodologia clássica e também irradiação em forno de microondas, na presença de diferentes catalisadores. As técnicas espectroscópicas de IV, RMN de 1H e 13C e também CG-EM, foram utilizadas para identificar e caracterizar os produtos obtidos nas reações. Os ensaios frente a Artemia salina mostraram que, tanto os extratos brutos como as frações glicoalcaloiais apresentaram toxidez significativa, sendo as frações de S. seaforthianum e de S. crinitum, as mais tóxicas. Diante do ensaio moluscicida, todos os extratos brutos e algumas das frações glicoalcaloidais não apresentaram atividade significativa. Porém, as frações de S. seaforthianum e S. crinitum, mostraram bastante ativas, podendo este efeito ser correlacionado aos resultados do ensaio de toxidez geral.