“Música e lugar de memória: registros de memórias do bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, em canções”

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Vanessa Fernandes da lattes
Orientador(a): Fogaça, Isabela de Fátima lattes
Banca de defesa: Fogaça, Isabela de Fátima lattes, Angelo, Elis Regina Barbosa lattes, Guimaraes, Valeria Lima lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Patrimônio, Cultura e Sociedade
Departamento: Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14380
Resumo: Música inspira e provoca sensações, proporciona reflexões, articulando-se em diferentes contextos. Importante elemento para a construção da cultura de um grupo ou lugar; propicia a formação de referências e representações culturais de tal grupo ou lugar, sendo, também, um meio de registro de suas memórias. Nesse sentido, propomos aqui analisar letras de canções sobre a Lapa no Rio de Janeiro, a fim de identificar algumas das memórias do bairro, aspectos culturais e compreender a relação da música com a cultura, a memória e o “lugar de memória”. As canções analisadas foram “Lapa em Três Tempos”, samba-enredo da Portela, do ano de 1971; “A Lapa”, composta por Benedito Lacerda e Herivelto Martins, em 1950; “Lapa na Década de 30” de Moreira da Silva, composta em 1977; “Eu vou pra Lapa”, interpretada por Alcione; “Flor da Lapa”, de Wilson Batista e Cesar Brasil, em 1950; e, “Beijo Sem”, composta por Adriana Calcanhotto, em 2009 e “Mapa da Lapa” de Rogê em 2010. Desse modo, tomamos como objetivo geral discutir sobre a música, enquanto um elemento capaz de evocar memórias e, também, de valorizar e criar lugares de memória. Para tal, usamos como metodologia o levantamento bibliográfico, os métodos de análise de conteúdo e textual. Como resultado, percebemos que as letras podem evocar memórias, exaltar características do bairro da Lapa, e também podemos compreender a importância de aparatos, como a música, que possibilita a conservação, a valorização e a continuidade de uma cultura.