A comunidade parasitária da Trilha, Mullus argentinae Hubbs & Marini, 1933 (Perciformes, Mullidae): aspectos taxonômicos e seu uso para a discriminação de estoques populacionais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Pereira, Aldenice de Nazaré Silva lattes
Orientador(a): Alejos, José Luis Fernando Luque
Banca de defesa: Alejos, José Luis Fernando Luque, Silva, Cláudia Portes Santos, Martins, Maurício Laterça
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11925
Resumo: Estudos prévios da fauna parasitária da Trilha (Mullus argentinae) em amostras provenientes do Brasil e da Argentina mostram uma significativa diversidade de espécies e sugerem que este recurso ictiológico é um bom modelo para testar hipóteses de distribuição de parasitos e seu uso como indicadores biológicos da presença de estoques ou de populações diferentes de hospedeiros e que permitam obter informações relevantes para um adequado manejo desta espécie. O propósito deste trabalho foi estudar a composição e estrutura das comunidades parasitárias da Trilha (M. argentinae), avaliar se a variação temporal da amostragem influencia na fauna parasitária e verificar seu uso como ferramenta para a discriminação de possíveis estoques desta espécie ao longo da sua distribuição geográfica, que inclui o litoral do Brasil e da Argentina. Durante o período de março de 2010 a julho de 2011, foram coletados um total de 430 espécimes de M. argentinae de três localidades do litoral brasileiro (Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e de uma localidade do litoral da Argentina (Mar Del Plata). A abordagem quantitativa foi feita em nível de infrapopulações parasitárias, sendo calculados os descritores quantitativos, para cada espécie de parasito de cada área estudada. Para as espécies com prevalência >10% foram feitas análises de χ² (qui-quadrado) para testar diferenças significantivas de prevalência entre localidades. ANOVA e um teste Tukey a posteriori foram feitos para testar se existe diferença entre grupos. Foram utilizados também os índices de similaridade qualitativa de Jaccard e quantitativa de Bray-Curtis. Na análise multivariada, primeiramente desenvolveu-se uma análise de agrupamentos, que agrupa os parasitos pela abundância de espécies existentes nas localidades. A Análise discriminante foi usada para detectar diferenças entre localidades e entre diferentes épocas de coleta e identificar espécies de parasitos responsáveis por estas diferenças.