Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Aldenice de Nazaré Silva
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Orientador(a): |
Alejos, José Luis Fernando Luque |
Banca de defesa: |
Alejos, José Luis Fernando Luque,
Pereira, Luís Cláudio Muniz,
Dias, Marcos Tavares,
Felizardo, Nilza Nunes,
Vieira, Fabiano Matos |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9787
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Resumo: |
O objetivo geral deste trabalho foi estudar a composição e estrutura das comunidades parasitárias das abróteas (Urophycis brasiliensis e U. mystacea) e verificar seu uso como ferramenta para a discriminação de possíveis estoques populacionais destas espécies. Durante o período de julho de 2012 a dezembro de 2012, foram coletados um total de 222 espécimes de U. brasiliensis de três localidades do litoral brasileiro (Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e de uma localidade do litoral da Argentina (Mar Del Plata) e 75 espécimes de U. mystacea de duas localidades do litoral do Brasil (Rio de Janeiro e Santa Catarina). No primeiro capítulo uma espécie de nematóide Cucullanus sp. é descrita com base em espécimes coletados de U. brasiliensis do Brasil. No segundo capítulo foram analisadas amostras das duas espécies de abróteas dos litorais dos estados do Rio de Janeiro e de Santa Catarina com a finalidade de estudar comparativamentes a composição e a estrutura das suas comunidades parasitárias. Foram detectadas diferenças significativas em relação a abundância média total e nos valores do índice de diversidade de Brillouin nas amostras comparadas no Estado do Rio de Janeiro. Nas amostras de U. brasiliensis e U. mystacea provenientes de Santa Catarina há diferenças em um maior número de características quantitativas: riqueza parasitária média, Abundância média total, valores do índice de diversidade de Brillouin, e nos valores do índice de dominância de Berger-Parker. A análise de similaridade feita entre as comunidades parasitárias de U. brasiliensis e U. mystacea do Rio de Janeiro e Santa Catarina, mostraram um padrão de maior similaridade entre as infracomunidades parasitárias de Santa Catarina. A análise multivariada discriminante mostrou diferença significativa maior entre os hospedeiros e entre as amostras dos dois estados. No terceiro capítulo quatro estoques de U. brasiliensis no sudoeste do Oceano Atlântico da América do Sul foram identificados utilizando parasitos como marcadores biológicos. A análise discriminante das infracomunidades parasitárias de cada localidade mostrou diferenças notáveis entre as amostras brasileiras e a argentina. A semelhança entre as infracomunidades parasitarias de U. brasiliensis declina com o aumento da distância geográfica. Diferentes condições oceanográficas e sua influência sobre a distribuição dos parasitas, bem como aspectos biológicos tais como alimentação e reprodução assim como a escassa vagilidade e migração das abróteas podem ser fatores-chave para explicar as diferenças observadas. |