Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Santos, Andreza Patrícia Almeida dos
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Orientador(a): |
Machado, Carly Barboza |
Banca de defesa: |
Machado, Carly Barboza,
Ribeiro, Ana Paula Alves,
Miagusko, Edson |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
Instituto de Ciências Sociais Aplicadas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11459
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Resumo: |
Esta pesquisa é um estudo sobre telenovela e Baixada Fluminense que, em uma escala maior, também busca pensar o Brasil. Com o pressuposto de que um estudo sobre telenovela pode revelar intersecções entre ficção e realidade, a presente dissertação busca – a partir de um estudo de caso de Senhora do Destino – analisar como a apresentação de uma Baixada fluida e flexível em uma novela do horário nobre, que ora a aproxima de uma representação hegemônica de violência, ausência e descaso e, ora a enfatiza como um território ideal em termos eleitorais, de vida e de consumo, está associada a um contexto sociológico maior, que envolve agentes de campos econômicos, políticos e sociais. Assim sendo, à luz de levantamento bibliográfico e documental sobre o tema, bem como pela análise do material audiovisual da obra, percebemos que, inserida dentro de um movimento mercadológico, onde a Rede Globo passa a incorporar – a partir de suas novelas – um processo de valorização de lugares socialmente desvalorizados, a novela Senhora do Destino aponta para a tentativa da emissora de captar e expressar as modulações socioeconômicas vividas no Brasil, muito em função das políticas realizadas pelo governo Lula. Embalada, portanto, pelo vigor do lulismo dos anos 2000, a obra de Aguinaldo Silva revelou uma intencionalidade autoral e um investimento da mídia que, atenta à ascensão de uma nova classe social, abre “espaço” para que essa “nova classe” também se veja “representada” na televisão. Tomando, então, de carona o ano de 2004, quando a Baixada ganhava o noticiário nacional a partir das eleições municipais de Nova Iguaçu, Aguinaldo Silva nos apresentou uma Baixada que mescla legalidade e ilegalidade, violência e paz, samba e jogo do bicho; e que – redimida pela figura de uma mulher – foi, no fim, exaltada como símbolo da identidade nacional. |