Vozes extraordinárias: falas, gritos, sussurros, escritas e silêncios na educação infantil
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto de Educação
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13184 |
Resumo: | O cotidiano na Educação Infantil é atravessado por inúmeras vozes carregadas de diferentes sentidos. Isto implica pensar, no entanto, o lugar destinado às práticas narrativas na sociedade e como estas acontecem. Implica saber que a narrativa oral e escrita possuem valores diferentes dependendo do contexto em que sejam aplicadas e, mesmo as narrativas escritas possuem pesos diferentes, dependendo da linguagem que apresentem. Os discursos produzidos academicamente têm acolhido e anunciado quais vozes deste cotidiano? Considerar que as narrativas que atravessam esse cotidiano são mais que simples historietas ou tentativas de conceituação científica levam-nos ao pensamento de que são elas fios condutores de experimentação. Portanto, o lugar de acontecimento das experiências formativas na Educação Infantil, seja para professores, crianças ou mesmo responsáveis, perpassam pela consciência de que uma palavra, ao encontrar com palavras outras, dotam de significados o universo circundante. O sujeito comum, ordinário, de que fala Michel de Certeau, através de sua relação com as narrativas incide sobre o cotidiano fazendo com que este seja sempre um acontecimento único, ou, em outras palavras, é o homem ordinário que através do uso da língua transforma o cotidiano também no lugar do extraordinário. Esse cotidiano extraordinário é perpassado ainda pela relação que cada sujeito constrói com a palavra e com a linguagem como um todo. Assim, a pesquisa aqui apresentada esteve sempre tensionada entre a relação da Professora/Pesquisadora com a literatura e com a linguagem mais usual da academia. Portanto, o modo de apresentar a pesquisa será através de um diálogo (ego e alter ego) entre a Professora e a Pesquisadora com inúmeras recorrências a diferentes estilos literários (contos, crônicas e narrativas) objetivando transparecer o máximo possível da polifonia investigada por Mikhail Bakhtin, que fundamenta teoricamente esta investigação |