Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Janaína da Soledad
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Orientador(a): |
Lopes, Carlos Wilson Gomes |
Banca de defesa: |
Lopes, Carlos Wilson Gomes,
Jesus, Vera Lúcia Teixeira de,
Berto, Bruno Pereira,
Cardozo, Sergian Vianna,
Almeida, Elan Cardozo Paes de |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9746
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Resumo: |
A toxoplasmose é uma zoonose de distribuição cosmopolita, decorrente da infecção por Toxoplasma gondii, um protozoário intracelular obrigatório que acomete humanos, mamíferos e aves. Cães tem sido foco de estudo como indicadores de contaminação humana e ambiental, e também devido à capacidade de atuarem como hospedeiros mecânicos de oocistos esporulados em função do hábito da xenosmofilia. Com isso, o presente estudo teve como objetivos: (a) Verificar a ocorrência de anticorpos anti-T. gondii em cães na região do Médio Paraíba, município de Volta Redonda, Estado do Rio de Janeiro e (b) determinar os fatores que estejam associados a infecção natural por esse agente etiológico em cães da região. Para tal, foram coletadas 297 amostras de soro de cães em uma região do município, que foram processadas e testadas para ELISA, tendo sido os resultados avaliados estatisticamente para observação dos possíveis fatores de risco ligados à infecção por T. gondii, confrontando dados obtidos a partir de aplicação de um questionário especifico. Foi observada uma prevalência de 43,8% de positividade entre os animais testados. Fatores como dieta, ingestão de carne crua, acesso a rua, região onde o animal residia, faixa etária e raça não foram estatisticamente significativos como fatores de risco para infecção de T. gondii na análise bivariada, enquanto que o sexo e o contato com gatos mostraram-se significativos como fatores de risco para infecção, com valores de p=0,03 e 0,00002, respectivamente. Ao realizarmos a análise multivariada, a raça e o contato com gatos foram as variáveis significativas, sendo os valores de p=0,0334 e 0,0000, respectivamente. Frente aos resultados obtidos, pode-se concluir que a provável fonte de infecção canina na região estudada dentro do município de Volta Redonda é a ingestão de oocistos esporulados, uma vez que cães que tinham contato com gatos apresentaram 3 vezes mais chances de apresentarem soropositividade para T. gondii. Com isso, entende-se que o hábito canino de Xesnomofilia deve ser melhor estudado a fim de esclarecer se o mesmo pode representar fator de risco para infecção humana. |