Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Camilo, Fernanda de Lima
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Orientador(a): |
Freitas, André Felippe Nunes de |
Banca de defesa: |
Uzêda, Mariella Camardelli,
Moraes, Luiz Fernando Duarte de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
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Departamento: |
Instituto de Florestas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11334
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Resumo: |
A fragmentação de habitats origina paisagens descontíguas e com diferentes usos em escala global. O bioma Mata Atlântica é um dos hotspots brasileiros, o que o torna região prioritária para estudos sobre a biodiversidade, além de sugerir ações para um manejo mais sustentável. A região serrana fluminense mostra-se como um bom modelo para o estudo, pois apresenta um forte histórico de fragmentação causado principalmente pela atividade agropecuária. Para o estudo selecionamos a fauna do solo como um indicador ambiental, a fim de avaliar o padrão da comunidade ao nível da paisagem sobre o efeito do uso e tipo de solo. Os sítios de estudo são os municípios de Bom Jardim e Cachoeiras de Macacu, no Estado do Rio de Janeiro, onde selecionamos áreas de pasto, culturas anuais (aipim, inhame, berinjela, abóbora) e culturas perenes (eucaliptal, bananal e café), além de ecossistemas nativos como áreas-controle. Para a amostragem da fauna utilizamos três armadilhas do tipo pitfall em cada uma das áreas, com distância mínima de seis metros.Na análise de redundância (RDA) para o fator uso do solo obtivemos 21,69% e 33,05% de explicação realizando a partição de variância para Cachoeiras de Macacu e Bom Jardim, respectivamente, com valores significativos através do teste de Monte Carlo (p < 0,01) em ambas localidades. O RDA realizado para os fatores tipo de solo e altitude apontou 12,65% e 22,5% de contribuição, porém não foram significativos (p > 0,05). No escalonamento multidimensional (MDS) obtivemos stress de 0,23 e 0,21 para os dois fatores avaliados. A análise de similaridade apontou diferenças entre os agrupamentos formados nas duas localidades para o uso do solo, destacando a diferença entre áreas de mata e pastos, principalmente. Enquanto que, para tipo de solo não foram encontradas diferenças significativas. Observamos a contribuição dos grupos de fauna do solo através da análise de similaridade percentual, onde pré-selecionamos os potenciais indicadores do mosaico na paisagem. Os grupos selecionados como indicadores para uso de solo foram Auchenorrhyncha e Coleoptera para Bom Jardim e, para Cachoeiras de Macacu selecionamos Thysanoptera. Para o fator tipo de solo, não foram selecionados indicadores em Bom Jardim, e os grupos Orthoptera, Hymenoptera, Sternorrhyncha, Symphyla, Poduromorpha, Heteroptera e Diplopoda foram selecionados para Gleissolo em Cachoeiras de Macacu. De acordo com o índice V notamos diferentes níveis de estimulação e inibição para os grupos da fauna do solo nas diferentes classes de uso do solo, com destaque para os fitógagos que foram favorecidos em geral, e para os ácaros e formigas que foram majoritariamente inibidos. A composição da comunidade apresentou similaridade para os diferentes fatores avaliados, ou seja, a comunidade foi simplificada e tem a presença de grupos pouco especializados. |