Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Bender, Eduardo Pires
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Orientador(a): |
Lyra, Gustavo Bastos
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Banca de defesa: |
Martins, Marcio dos Reis,
Pereira, Carlos Rodrigues |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola e Ambiental
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Departamento: |
Instituto de Tecnologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13276
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Resumo: |
A expansão das áreas produtivas no cerrado brasileiro, aliado a tecnificação dos sistemas de cultivo, fez com que a cotonicultura brasileira se tornasse novamente representativa no cenário internacional. No entanto, estes sistemas agrícolas que visam alto rendimento, subsidiado pela aplicação de fertilizantes podem acarretar em impactos ambientais e econômicos. O experimento foi desenvolvido no oeste da Bahia, município de Luís Eduardo Magalhães, os objetivos gerais foram mensurar experimentalmente alguns coeficientes para subsidio a modelagem de água no solo, crescimento e produção de algodão, submetido a diferentes fontes de fertilizantes nitrogenados, assim como quantificar as perdas gasosas para atmosfera de fertilizantes nitrogenados pastilhados, nas formas de amônia (NH3) e óxido nitroso (N2O). A dose de N em todos os fertilizantes foi de 200 kg ha-1.No primeiro capítulo foram realizadas simulações de crescimento com o modelo logístico ajustado em função aos GDA, bem como simulações de água no solo, crescimento e produção, com o modelo SWAP-WOFOST. No segundo capítulo, as perdas gasosas de nitrogênio foram quantificadas através do sistema de câmaras estáticas e posteriormente analisadas por espectrofotometria e cromatografia, para amônia e óxido nitroso, respectivamente. O modelo logístico apresentou resultados satisfatórios para todos os parâmetros avaliados, com coeficiente de regressão (R2 ajs) de 0,99 para altura em todos os tratamentos avaliados, o R2 ajs para BT variou entre 0,99 (UP) e 0,98 (Sulf e T), para BC o R2 ajsoscilou entre 0,99 (UP) e 0,95 (T), a BF e o IAF apresentaram o R2 ajs dentre 0,92 (T e Sulf) e 0,88 (UP), para BER o R2 ajs variou entre 0,99 (UP e T) e 0,98 (Sulf). As simulações de água no solo com o SWAP apresentaram R2 ajs variando entre 0,58 (Sulf) e 0,39 (T), o índice “d” oscilou entre 0,67 (Sulf) e 0,65 (T), o índice “c” variou entre 0,52 (Sulf) e 0,42 (T), sendo considerado sofrível e mau, respectivamente. Quanto as simulações de crescimento com o WOFOST, o R2 ajs para IAF variou entre 0,99 (UP) e 0,97 (Sulf), o índice “d” foi de 0,99 em todos os tratamentos, a BER apresentou R2 ajs dentre 0,94 (T) e 0,87 (Sulf), o índice “d” variou entre 0,98 (UP) e 0,96 (T), as simulações de BT apresentaram R2 ajs dentre 0,99 (UP) e 0,97 (T e Sulf), o índice “d” variou de 0,99 (UP) a 0,96 (T), o índice “c” foi considerado ótimo em todas as variáveis e tratamentos avaliados. No segundo capítulo, a produção de algodão em caroço entre os fertilizantes oscilou de 94,0 ± 22,0 (UPP) a 78,6 ± 22,3 (UPSAeZn), no entanto, a produtividade de algodão em caroço foi superior no tratamento UPSA, oscilando entre6514,2 ± 396,1 e 5551,0 ± 633,7 (UPSAeZn), este mesmo padrão foi observado na produtividade de algodão em pluma, a qual foi 14,4 % maior no tratamento UPSA do que no UPSAeZn. As perdas de nitrogênio via N2O acumuladas dentre os fertilizantes, durante o ciclo produtivo, variaram entre 819,0 (UPSA) e 533,0 (UPSAeZn) g N-N2O ha-1, o que representou fatores de emissão entre 0,29 (UPSA) e 0,15% (UPSAeZn). A volatilização da amônia acumulada variou entre 61,7 (UPP) e 45,7 (UPSAeZn) kg N-NH3 ha-1 para os fertilizantes testados, o que representou de 30,8 e 25,9% do total aplicado. |