A prática de recenseamento portuguesa em Angola: utilidades, método, estrutura e classificações (Angola, fins do século XVIII)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Nascimento, Thamires Cristina Silva do lattes
Orientador(a): Ferreira, Roberto Guedes lattes
Banca de defesa: Ferreira, Roberto Guedes, Ribeiro, Mônica da Silva, Leite, Ingrid da Silva de Oliveira, Carvalho, Flavia Maria de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13844
Resumo: Este trabalho analisa as formas, métodos e classificações utilizados pelos portugueses na elaboração dos recenseamentos feitos por Portugal em Angola no período que abarca fins do século XVIII. Este período foi marcado por grandes mudanças estruturais e administrativas no ultramar derivado das reformas empreendidas por Pombal. Essas reformas possibilitariam uma melhor organização e conhecimento regional e dos seus vassalos, uma das principais preocupações da Coroa portuguesa era a de obter informações sobre os seus domínios para melhor efetivar sua soberania e controle econômico. Entretanto, a realidade africana forçou o sistema administrativo português a se reinventar e se adaptar a culturas, políticas e tradições locais. Pode se afirmar que a administração portuguesa em Angola foi ganhando novos contornos e configurações de acordo com o contexto local, visto que, as formas de censo também sofrem as mesmas alterações desde a ordem para a sua elaboração até o produto de levantamento e pesquisa finais enviados a Portugal. O discurso censitário além de evidenciar essas adaptações ainda expressa muito do discurso social português existente na época