Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Conceição Neto, Ricardino da
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Orientador(a): |
Queiroz, Jarbas Marcal de
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Banca de defesa: |
Queiroz, Jarbas Marcal de
,
Freitas, André Felippe Nunes de
,
Vargas, André Barbosa
,
Abreu, Rodolfo Cesar Real de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10798
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Resumo: |
O uso de modelos nulos na análise de padrões de coocorrência tornou-se uma alternativa viável para se avaliar as estrutura de comunidades. As comunidades locais são formadas a partir do pool regional de espécies sob a influência de vários fatores. Nosso estudo investigou alguns fatores que podem influenciar a formação da comunidade local de formigas de solo, utilizando matrizes de presença/ausência obtidas de uma floresta plantada no sudeste do Brasil. Analisamos os padrões de coocorrência de 52 espécies de formigas, de acordo com as guildas, tipos de habitat, períodos de amostragem e algoritmos de randomização. O padrão aleatório de distribuição das espécies predominou na comunidade, perfazendo 70% dos resultados, seguido pela segregação, com 21,7%, e padrão de agregação, com 8,3% dos resultados. Os padrões de coocorrência não aleatórios foram mais frequentes para formigas onívoras, habitats heterogêneos, período seco e algoritmo de randomização fixo-fixo. As frequências de agregação e segregação foram quase as mesmas entre as guildas de formigas, prevalecendo os padrões de segregação em todos os casos. Matrizes de habitat heterogêneos mostraram muito mais segregação do que agregação de pares de espécies, enquanto os resultados para as matrizes de habitat homogêneos eram dependentes das espécies de árvores. Quanto aos períodos de amostragem, encontramos apenas segregação no período chuvoso, enquanto no período seco, os padrões de agregação e segregação ocorreram com pequenas diferenças nas frequências. Padrões de coocorrência agregado dos pares formigas nunca foram encontrados no algoritmo fixo-fixo. Nossos resultados mostraram a importância de analisar vários fatores ao usar padrões de coocorrência de espécies para entender a formação de comunidades locais. Embora a comunidade de formigas demonstre na maioria dos casos uma estrutura aleatória na distribuição de pares de espécies, mesmo trabalhando em pequena escala espacial, encontramos evidências a favor da hipótese de especialização arbórea, sugerindo a importância do uso de diferentes espécies arbóreas em projetos de restauração para recuperar a diversidade de espécies de formigas fundamentais para o bom funcionamento do ecossistema. |