Emissões de N2O do solo de cana-de-açúcar plantada com fungicida via solo e fertilizada com ureia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Silva, Erika Caitano da lattes
Orientador(a): Caballero, Segundo Sacramento Urquiaga lattes
Banca de defesa: Carmo, Margarida Goréte Ferreira do, Boddey, Robert Michael
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
N2O
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13640
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de fungicida do grupo das estrobilurinas na redução da produção de N2O no solo, um potente gás de efeito estufa, além de possíveis efeitos positivos na eficiência de uso de N pela cana-de-açúcar. Foram conduzidos estudos em laboratório para avaliar o efeito do fungicida em solo fertilizado com N sobre as emissões de N2O, assim como um ensaio em casa de vegetação e outro em campo, onde se estudaram a ureia e o nitrato de amônio, tratados ou não com fungicida, sobre as emissões de N2O e indicadores de eficiência de uso de N pela cana-de-açúcar. Além do monitoramento dos fluxos de N2O com câmaras estáticas, foram também coletadas folhas da cultura para análise das frações solúveis de N e análise da enzima nitrato redutase, incluindo-se também a estimativa da produtividade e eficiência do uso de N. Os ensaios de laboratório mostraram que o fungicida aplicado ao solo reduz emissões de N2O. No ensaio em casa-de-vegetação, a análise de enzimas e frações de N na cana-de-açúcar nãos e alteraram com o uso do fungicida, independente da fonte de N, mas houve tendência de redução dos fluxos de N2O no solo tratado com ureia. No ensaio de campo, os fluxos de N2O foram de 6 a 89 μg N m-2h-1, 24 a 795 N m-2 h-1 e 27 a 508 N m-2 h-1respectivamente para os tratamentos controle (sem adição de N), ureia e ureia +fungicida, indicando queda nas emissões de N2O de aproximadamente 30% no tratamento com fungicida.O tratamento com nitrato de amônio não induziu emissões de N2O do solo.Não houve diferença significativa entre os tratamentos em todas as análises das frações solúveis e também na análise enzimática. A produtividade de colmos (TCH), estimada a partir das dimensões dos colmos, variou significativamente de 190 Mg ha-1, no tratamento controle (sem adição de N), para 238 Mg ha-1, no tratamento com ureia, porém a aplicação do produto não influenciou na produção da cultura. O uso de fungicida reduz emissões de N2O, porém não induz maior eficiência de uso de N pela cana-de-açúcar