Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Vuelma, Jonatan |
Orientador(a): |
Zinani, Flávia Schwarz Franceschini |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica
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Departamento: |
Escola Politécnica
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/10238
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Resumo: |
A geração de energia elétrica atualmente é fortemente dependente de combustíveis fósseis, os quais acabam por emitir grandes quantidades de gases responsáveis pelo efeito estufa (greenhouse gases – GHG) como CO2, CO, NOx e SO2. Uma das alternativas para reduzir a emissão desses gases e inserir recursos renováveis na matriz energética, é a utilização de biomassas como substitutas ou associadas aos combustíveis fósseis, como o carvão mineral. Em alguns países, a tecnologia do leito fluidizado vem sendo utilizada para associar biomassas com o carvão mineral na geração de energia térmica. Entretanto, uma etapa anterior à sua implementação em escala industrial consiste na avaliação do comportamento fluidodinâmico e do impacto das biomassas nas emissões atmosféricas no processo de co-combustão com o carvão mineral. Neste trabalho, foi avaliada a velocidade mínima de fluidização de misturas de carvão mineral e biomassas em três reatores de leito fluidizado com escalas e geometrias distintas. Foram utilizadas misturas de carvão mineral da mina de Candiota, no Rio Grande do Sul, com duas biomassas regionais distintas: bagaço de cana-de-açúcar e cascas de nabo forrageiro, em proporções de 10%, 30% e 50% em volume. As biomassas também foram caracterizadas por diferentes técnicas que incluíram análises do poder calorífico, imediata e elementar, sendo possível observar valores de poder calorífico semelhantes entre as biomassas 20.150 kJ/kg e 17.100 kJ/kg e os teores de cinzas foram de 4,88% e 3,56% para o bagaço de cana-de-açúcar e da casca de nabo forrageiro, respectivamente, que são consideradas relativamente baixos. Para avaliar o impacto da combustão de biomassas nas emissões atmosféricas, foram realizados ensaios de combustão em uma unidade de bancada com monitoramento contínuo da emissão de NOx e SO2. Foi verificado que a liberação de SO2 é elevada na combustão do carvão (164 ppm), sendo possível obter quantidades inferiores na combustão da casca do nabo forrageiro (23 ppm) e, principalmente, com o bagaço de cana (3 ppm). Os resultados mostraram-se promissores para avaliação em escala piloto do processo, para fins de avaliar técnica e economicamente o processo de co-combustão destes resíduos de biomassa em unidade industrial. |