Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Borges, Marcio Silva
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Orientador(a): |
Guedes, Cezar Augusto Miranda |
Banca de defesa: |
Guedes, Cezar Augusto Miranda,
Bezerra, Edinaldo da Silva,
Zago, Camila Avozani,
Amâncio, Cristhiane Oliveira da Graça,
Cançado, Airton Cardoso |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Inovação em Agropecuária
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Departamento: |
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9826
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Resumo: |
Com a abertura comercial e a redução da regulação estatal, a década de noventa fomentou um conjunto de transformações para o agronegócio brasileiro. A cadeia produtiva do leite, em especial, os pequenos produtores, sofreu grande impacto decorrentes da desregulamentação, da integração comercial regional, da aplicação de tecnologia e da internacionalização do capital, implicando na ampliação da participação das transnacionais da indústria láctea. Esses fatores expuseram os baixos índices de eficiência técnica e de qualidade, demonstrando a necessidade de ações para melhorias nesse sentido. O setor lácteo brasileiro, diferentemente do argentino, possui cerca de 1.300.000 propriedades que desenvolvem produção láctea com 58% da produção originadas da agricultura familiar, o que caracteriza um forte apelo social. Por outro lado, observam se dois processos convergentes com relação à exclusão dos produtores do leite: o primeiro internalizando índices tais como capacidade de fornecimento, produção em escala e nível de tecnologia empregada, e mais recentemente um segundo processo, com a adoção de um sistema de produção intensivo, onde a qualidade do leite também completa um novo ciclo excludente. O objetivo deste trabalho consistiu em analisar em que medida o Balde Cheio, projeto criado pela EMBRAPA Pecuária Sudeste em 1999, e o Proyecto Lechero elaborado pelo INTA Rafaela (Argentina) em 2002, podem funcionar como vetores de promoção do desenvolvimento dos pequenos produtores de leite, destacando as potencialidades e fragilidades dos projetos. Os cinco meses de entrevistas in loco, nas cidades de Valença e região – Rio de Janeiro (Brasil) e Rafaela e região – Santa Fé (Argentina), permitiram concluir que ambos os programas constituem programas de transferência de tecnologia eficientes. Ainda que o programa brasileiro não vise particularmente aspectos específicos da normativa sanitária e não tenha uma cobertura tão expressiva no Estado do Rio de Janeiro, o Balde Cheio garante o resgate da autoestima do produtor, retirando o de uma condição de subsistência ou casos de extrema pobreza. O Proyecto Lechero preocupava se em manter os pequenos produtores em atividade na cadeia produtiva argentina capacitando os com níveis cada vez mais apurados de produtividade, qualidade e higiene para que os mesmos continuem inseridos na cadeia láctea argentina. |