Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silva, Cleiton Santos da
 |
Orientador(a): |
Barros, José Costa D'Assunção
 |
Banca de defesa: |
Barros, José Costa D’Assunção,
Weschenfelder, Gelson Vanderlei,
Montenegro, Darlan Ferreira |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
|
Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20260
|
Resumo: |
Entre 1966 e 1971, houve um avanço significativo na representação de personagens negros nas histórias em quadrinhos de superaventura publicadas pela Marvel Comics e DC Comics. Esse período, em plena era pós-movimento dos direitos civis nos Estados Unidos, marcou a introdução de personagens como Pantera Negra, Falcão e o Lanterna Verde John Stewart. Esses super-heróis não só representavam a luta pelos direitos civis afro-americanos, mas também eram símbolos poderosos de orgulho e identidade cultural para a população negra. O estudo intitulado “All Powers to the People: A Representação Negra nas Histórias em Quadrinhos de Superaventura da Marvel e DC Comics (1966-1971)” de Cleiton Santos da Silva, investiga o impacto dessas representações no contexto sociopolítico da época. A pesquisa busca analisar como esses super-heróis negros foram moldados pela conjuntura dos direitos civis e como suas histórias refletiram a luta por igualdade racial. Personagens como Pantera Negra e Falcão, na Marvel, e Malcolm Duncan e John Stewart, na DC, ocupavam um lugar de destaque, promovendo uma visão positiva e inspiradora para leitores negros, que se identificavam com esses heróis. Os resultados apontam que a presença desses personagens foi um marco para a inclusão e a aceitação da cultura afro-americana no mainstream. Ao quebrar barreiras raciais e estereótipos, essas figuras não só ampliaram o mercado de quadrinhos para públicos mais diversos, mas também tiveram um papel cultural importante, inspirando gerações a enxergarem o herói negro como parte essencial do imaginário heroico. Isso se refletiu tanto na identificação dos leitores com os heróis, quanto na própria inserção da luta por direitos civis dentro do contexto das aventuras ficcionais. Assim, o período entre 1966 e 1971 não foi apenas um marco na história dos quadrinhos, mas também um capítulo importante na representatividade negra na cultura popular, contribuindo para os avanços sociais e culturais do movimento afro-americano por justiça e igualdade. |