Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Brito, Raimundo Filho Freire de
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Orientador(a): |
Martelleto, Luiz Aurélio Peres |
Banca de defesa: |
Martelleto, Luiz Aurélio Peres,
Faver, Leonardo Ciuffo,
Vasconcellos, Marco Antonio da Silva |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agricultura Orgânica
|
Departamento: |
Instituto de Agronomia
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10507
|
Resumo: |
A abacaxicultura possui importância econômica e social pela geração de emprego e renda. Os indicadores de produção do abacaxi em sistema orgânico são basicamente inexistentes. O objetivo deste trabalho foi gerar indicadores básicos sobre o efeito do biofertilizante aeróbico na produção e controle da fusariose no abacaxizeiro Ananas comosus cv. Pérola em sistema orgânico comparando os resultados, no ponto de vista nutricional, com adubações convencionais utilizadas. O experimento foi instalado em Miracema do Tocantins/TO em blocos casualizados com quatro repetições, sendo cinco tratamentos (4 doses de biofertilizante, controle). Os tratamentos são: (T1) aplicações do biofertilizante a cada 7 dias, (T2) aplicações do biofertilizante a cada 14 dias, (T3) aplicações de biofertilizante a cada 21 dias, (T4) aplicação do biofertilizante a cada 28 dias e (T5) o controle com adubação convencional sem biofertilizante. As variáveis avaliadas foram: Massa Total das Plantas, Massa do caule, Massa da muda filhote, Massa da Folha D, Comprimento e diâmetro do caule, Comprimento do pedúnculo e da muda filhote, Número de Folhas Vivas, Número de mudas filhote, Comprimento e largura da folha D, Número de muda rebentão, Sintomas da fusariose na fase vegetativa e reprodutiva, no percentual de plantas com indução floral natural, Massa do fruto, Massa da coroa, Comprimento da coroa, Comprimento e diâmetro do fruto, Número de frutilhos e Teor de sólidos solúveis. Pelos resultados obtidos, o comprimento da folha D apresentou nos tratamentos e controle valores superiores a 100 cm, não sendo influenciado pelos tratamentos, assim como o peso da folha D, que apresentou peso médio nos tratamentos de 82g. O tratamento T1 proporcionou maior acúmulo de massa fresca do caule com 0,401 kg, mas não se diferenciou do tratamento T2 com 0,332 kg, no entanto, somente aplicação do biofertilizante a cada sete dias superou o tratamento Controle, com adubação convencional. Os resultados mostram não haver diferença significativa para os valores da Massa do Fruto entre os tratamentos, sendo que todos os tratamentos com biofertilizante apresentaram valores superiores ao convencional. A baixa incidência da doença, nas condições avaliadas e de padrão aleatório entre os tratamentos, evidencia que doença, muito ocorrente na região, não afetou os tratamentos. A relação entre o índice: peso da folha D/Largura da folha D com o peso do fruto é positiva e linear e, portanto, o valor para este índice mínimo de 11,7 pode-se estimar frutos com peso igual ou acima de 1,2Kg. É possível concluir que o fornecimento de nutrientes, na fase vegetativa do abacaxizeiro, pode ser realizado pelo biofertilizante aeróbio em substituição aos fertilizantes solúveis industriais; o comprimento e massa da folha D, no momento da Indução Floral Artificial em cultivo orgânico, foram superiores a 100 cm e 80 g; o índice da relação massa/largura da folha D pode ser indicador para realização do tratamento da indução floral artificial em cultivo orgânico para a obtenção de frutos igual ou superior a 1,2 kg; o peso do fruto em cultivo orgânico foi superior a 1,2 kg. |