Bacillus cereus: Isolamento, Contagem e Detecção de enterotoxinas por PCR em amostras de café torrado e moído comercializado na cidade do Rio de Janeiro.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Souza, Cyllene de Matos Ornelas da Cunha Corrêa de lattes
Orientador(a): Abrantes, Shirley de Mello Pereira lattes
Banca de defesa: Amendoeira, Maria Regina Reis, Freitas, Sidinea Cordeiro de, Zamith, Helena Pereira da Silva, Luchese, Rosa Helena
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
Departamento: Instituto de Tecnologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9276
Resumo: O café é uma das bebidas mais consumidas e apreciadas no mundo. O grão de café é obtido da fruta da planta, um arbusto pequeno, pertencente ao gênero Coffea. Duas espécies têm importância comercial: Coffea arabica e Coffea canephora robusta; conhecidas como arabica e robusta. Cerca de dois terços da espécie Coffea arabica cresce principalmente na América do Sul, América Central e Leste da África (origem deste café). A incidência de microrganismos tem sido um dos principais fatores envolvidos na qualidade do café, principalmente na modalidade de colheita e preparo adotada no Brasil, isto é, a colheita baseada na mistura de frutos derriçados no chão com os derriçados no pano. A bactéria Bacillus cereus, que utiliza freqüentemente o solo e o meio ambiente como reservatório pode ser adicionado a esta lista de microrganismos. No presente estudo, avaliouse a contaminação de B. cereus em amostras de café torrado e moído comercializado na cidade do Rio de janeiro, através de análises microbiológicas e análise do perfil toxigênico das cepas isoladas através da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), considerando-se os complexos HBL e NHE. Os resultados revelaram elevada freqüência desses genes de enterotoxinas nas cepas isoladas, que foram: HBL A (57%); HBL C (71%); HBL D (64%); NHE A (50 %); NHE B (100%); NHE C (64%). Cepas de B. thuringiensis foram encontradas em 44% das amostras analisadas.