Ultrassonografia testicular no modo color doppler e espectral e avaliação andrológica de garanhões Mangalarga Marchador tratados com gonadotrofina coriônica humana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Morais, Rita de Cássia Lima lattes
Orientador(a): Jacob, Julio Cesar Ferraz lattes
Banca de defesa: Mello, Marco Roberto Bourg de, Pinna, Aline Emerim
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
hCG
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14190
Resumo: Foram avaliadas as características reprodutivas de garanhões através da estimulação das células de Leydig com Gonadotrofina Coriônica Humana (hCG) durante as estações do ano nos meses de: janeiro, abril, julho e outubro de 2016, no Departamento de Reprodução e Avaliação Animal da UFRRJ. O estudo foi realizado utilizando quatro garanhões da raça Mangalarga Marchador. Os animais foram divididos em dois grupos: GI (n=4), administrando 5ml de solução salina e GII (n=4), administrando 5000 UI de hCG (5ml) (Chorulon®), ambos i.v., in bollus. Em cada mês os procedimentos foram subdivididos em dois ciclos (CI e CII) com seis dias (D) cada e com um intervalo de três dias entre os ciclos. Nos dias impares avaliou-se dois cavalos, um de cada grupo e nos dias pares os outros dois de cada grupo. Para o C2, seguiu-se o esquema experimental rotacional “cross over”, onde: CI = animal 1 (GI) e 2 (GII) avaliados nos dias D1, D3 e D5 e animal 3 (GI) e 4(GII) em D2, D4 e D6; CII= animal 1(GII) e 2 (GI) avaliados nos dias D1, D3, D5 e animal 3 (GII) e 4 (GI) em D2, D4 e D6. O tratamento foi feito apenas no primeiro dia de cada ciclo (D1 e D2). Houve um intervalo de 3 dias entre os ciclos. Seguidamente aos tratamentos e com os animais contidos e tranquilizados com Cloridrato de Xilazina 2% (0,00028 mg ̸ kg), foi realizada a ultrassonografia (US), em modo color Doppler aferindo a porcentagem de vascularização dos testículos e no modo Doppler espectral, aferiu-se o RI, na artéria testicular, uma hora antes de cada coleta de sêmen e imediatamente após. Durante as coletas de sêmen, foram avaliados: frequência de reflexo de Flehmen e de montas sem ereção, tempo de reação à ereção e duração da monta. O sêmen coletado foi submetido às análises de qualidade (avaliação de volume total, filtrado, motilidade, vigor e concentração). Todos os dados obtidos foram submetidos aos testes Qui-quadrado e ANOVA com significância de 5%. Ao analisar os resultados, observou-se que não houve diferenças estatísticas (P>0,05) para as seguintes variáveis: RI da artéria testicular, frequência de reflexo de Flehmen, nº de montas sem ereção, tempo de reação à ereção, duração da monta, volume total, filtrado, motilidade, vigor e concentração, entre os grupos tratados com hCG ou com solução salina, nem entre as diferentes estações do ano. Conclui-se que a administração de uma única dose de 5000 UI de hCG em garanhões não foi suficiente para causar alterações no fluxo sanguíneo da artéria testicular, mensurado pelo índice Doppler de resistividade, como também não ocasionou alterações no comportamento nas condições experimentais pesquisadas