Avaliação da ozonioterapia sistêmica sobre o estresse oxidativo e qualidade seminal de garanhões da raça Mangalarga Marchador

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Oliveira, Luis Felipe Pereira da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/36683
Resumo: A ozonioterapia apresenta-se como uma técnica que provoca estresse oxidativo controlado com a finalidade de estimular uma resposta antioxidante no indivíduo e pode ser utilizada para tratamentos de feridas, laminite, osteoartrite, mastite, entre outros, embora seu efeito sobre o quadro seminal de garanhões não tenha sido estudado. Três garanhões da raça Mangalarga Marchador com idades de 8, 18 e 22 anos foram submetidos a tratamento com ozonioterapia sistêmica, administrado por via retal em dias alternados durante 3 semanas, totalizando 10 aplicações. Realizou-se análises clínicas, dosagens de marcadores de estresse oxidativo no soro e no plasma seminal - capacidade antioxidante total (CAT), capacidade antioxidante total pela redução do cátion ABTS (CAT-ABTS), redução do cátion ABTS associado à peroxidase (CAT-ABTS+HRP) redução cúprica (CAT-CUPRAC), redução férrica (CAT-FRAP), capacidade oxidante total (COT), substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), albumina e ácido úrico -, análises de parâmetros de cinética e patologias espermáticas, e exames ultrassonográficos em modo doppler espectral. durantes 3 semanas antes do tratamento, 3 semanas durante a ozonioterapia sistêmica e 10 semanas após o tratamento. Os animais foram comparados com si mesmos ao longo das semanas e correlações foram realizadas entre os parâmetros analisados. Os marcadores de estresse oxidativo elevaram-se em momentos distintos no soro do sangue e no plasma seminal, a depender do animal e do marcador em questão, durante e após a ozonioterapia. Não foram observadas alterações nos parâmetros clínicos ou do sêmen, assim como também não foram encontradas correlações entre a qualidade seminal e o estresse oxidativo no plasma seminal.