O estágio supervisionado externo no IFET Baiano - Campus Senhor do Bonfim: implicações e perspectivas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Rios, Kamila Gonçalves lattes
Orientador(a): Paula, Lucília Augusta Lino de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12553
Resumo: Nesta pesquisa nos dispomos a investigar as discrepâncias observadas no desempenho dos alunos da 3ª série, do IFET Baiano-Campus Senhor do Bonfim, ao realizarem o Estágio Supervisionado Externo (ESE), componente curricular dos cursos técnicos de nível médio. Uma parcela significativa dos alunos entende que essa disciplina só deveria ser pré-requisito de conclusão de curso para aqueles que pretendem ingressar no mundo do trabalho ao final do ensino médio, na expectativa de garantir uma oportunidade de emprego. Essa interpretação encontra aporte na origem da educação profissional brasileira destinada a educar, pelo trabalho, os órfãos, pobres e desvalidos da sorte, dando uma conotação distorcida sobre a definição de trabalho - esforço físico e manual, a quem se agrega a ideia de sofrimento, escravidão. E se mantém no século XXI. Entretanto, o Estágio representa uma oportunidade de colocar em prática as habilidades e competências desenvolvidas durante o processo de formação, bem como a construção de novos conhecimentos relacionados à área em que o aluno irá estagiar, mas a maior contribuição dessa disciplina deve se relacionar com a formação do indivíduo por colocá-lo em contato com situações reais de vida e trabalho, como: iniciativa, responsabilidade, autodeterminação e o aspecto mais relevante e indissociável de qualquer indivíduo o aprimoramento das relações interpessoais. Para proceder à investigação recorremos à aplicação de um questionário semi-aberto, que tem uma abordagem ampla, partindo de itens relacionados à origem social, renda familiar, suscitando, ainda, especificidades acerca do ESE. Esse instrumento nos permitiu identificar as dificuldades encontradas no ESE, grau de interesse dos alunos e identificação com o curso técnico, possibilitando-nos compreender as discrepâncias anteriormente mencionadas. Partimos do pressuposto do trabalho como princípio educativo. Sendo assim compreendido, a educação profissional será vista sob uma nova perspectiva e o ESE será entendido como ato educativo - aprimoramento humano do educando, passando por sua formação ética, desenvolvimento do pensamento crítico e da autonomia intelectual.