Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Luz, Oséas Inácio da
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Orientador(a): |
Jesus, Jaqueline Gomes de
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Banca de defesa: |
Jesus, Jaqueline Gomes de,
Guimaraes, Geny Ferreira,
Bezerra, Nielson Rosa,
Viana, Uhelinton Fonseca |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/19776
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Resumo: |
O presente trabalho tem o objetivo de demonstrar que o Museu Vivo do São Bento é uma instituição que desenvolve práticas decoloniais e que, desta forma, a partir de uma aproximação entre a educação formal e a não-formal, pode contribuir para a diminuição da colonialidade ainda existente no ensino de História. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa qualitativa que usa a Tematização, (Fontoura, 2011), para analisar projetos, exposições e a legislação acerca do Museu Vivo do São Bento. Partindo de uma sustentação teórica baseada em pensadores como Anibal Quijano (2009), Maldonado-Torres (2007), Catherine Walsh (2018), Walter Mignolo (2014) e Mário Chagas (2016), apropriou-se da perspectiva decolonial e se aplicou os conceitos e noções de colonialidade, decolonialidade, museu, patrimônio, educação outra e giro decolonial em práticas desenvolvidas pelo museu. Buscando atender um dos requisitos obrigatórios deste programa de mestrado, elaborou-se um produto pedagógico direcionado aos professores que desejam visitar este museu juntamente com suas turmas. Com o objetivo de iniciar uma reflexão necessária àqueles que visitam um museu de percurso, este material consiste em uma apresentação introdutória acerca do Museu Vivo do São Bento, a partir da comparação crítica entre as características dos museus tradicionais e dos museus de território. O teste deste produto pedagógico envolveu 2 turmas, compostas por 54 alunos do Instituto Federal do Rio de Janeiro – Campus Belford Roxo, que, em dois encontros, foram apresentados ao produto pedagógico, preencheram formulários, visitaram o Museu Vivo e elaboraram trabalhos relacionando a sua disciplina à experiência no museu. Por fim, os principais resultados desta pesquisa mostram que o Museu Vivo do São Bento, por meio de suas exposições e projetos, tem confrontado a perspectiva colonial ao criar espaços onde grupos subalternizados possam atuar como protagonistas de suas histórias. |