[pt] A DECOLONIALIDADE NA HISTÓRIA: UMA ANÁLISE DAS APROPRIAÇÕES DO ENSINO DE HISTÓRIA (1980-2023)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: FELIPE CROMACK DE BARROS CORREIA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=68646&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=68646&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.68646
Resumo: [pt] As formas como as discussões sobre as chamadas epistemologias decoloniais são apropriadas e impactam as pesquisas em Ensino de História no Brasil consistem no problema a ser investigado. Esta pesquisa, situada na intersecção entre o campo da História Social e do Ensino de História, buscou mapear e analisar a receptividade aos estudos decoloniais na área do Ensino de História desde de seu processo de emergência e fortalecimento nas décadas de 1980 e 1990 até 2023, de forma similar, ou não, à observada nos estudos de Filosofia e das Ciências Sociais desde o final da década de 1990. Constata-se que as epistemologias decoloniais foram apropriadas pelos estudos de Filosofia e Ciências Sociais no Brasil em momento anterior aos estudos de História. O problema surge do reconhecimento que ainda não existem pesquisas sobre a apropriação das epistemológicas decoloniais pelos historiadores do Ensino de História. Esta investigação inova na medida que busca elucidar a interação entre esta perspectiva que disputa espaço acadêmico atualmente, as epistemologias decoloniais, com os historiadores do Ensino de História. Campos latentes que se tornam relevantes desde a virada do milênio. A decolonialidade e o Ensino de História detêm notória importância na produção e afirmação de subjetividades e identidades. Neste sentido, por meio do mapeamento de todos os grupos de pesquisa do Ensino de História do Brasil e de suas subdivisões subsequentes no que constam no diretório do CNPq, foi possível elucidar o grupo amostral analisado de forma mais profunda no último capítulo da dissertação. Logo, por meio da busca em banco de dados e a realização de entrevistas, esta pesquisa procurou analisar a recente apropriação das epistemologias decoloniais pelo Ensino de História do Brasil.