Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Santos, Leila Maria de Carvalho Alves dos
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Orientador(a): |
Santos, Leila Maria de Carvalho Alves dos
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Banca de defesa: |
Spyrides, Andressa Ferreira da Silva
,
Baldani, Cristiane Divan
,
Teixeira, Edwards Frazão
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20763
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Resumo: |
A toxoplasmose é uma zoonose cosmopolita causada pelo protozoário Toxoplasma gondii e transmitida pela ingestão de oocistos encontrados nas fezes de gatos infectados, hospedeiros definitivos desse parasito. O objetivo desde estudo foi correlacionar os fatores de risco e análises clínicas com a sorologia de T. gondii nos felinos residentes nas Zona Norte, Zona Oeste e Baixada Fluminense atendidos no Setor de Felinos do Hospital Veterinária de Pequenos Animais da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). As análises foram realizadas a partir de amostras de sangue de 91 felinos. Os dados para tabulação dos sinais clínicos e fatores de risco dos felinos foram obtidas por meio da ficha de atendimento clínico do Setor e questionário adicional com informações obtidas pelos tutores. As análises hematológicas e bioquímicas (Alanina aminotransferase, Fosfatase alcalina, Albumina, Ureia e Creatinina) foram realizadas no LABVET da UFRRJ. A detecção de anticorpos anti-T. gondii por meio do Teste de Aglutinação Modificado foi realizado no Laboratório de Biologia Estrutural – FIOCRUZ. Os felinos apresentaram anticorpos anti- T. gondii em 18.68% (17/91), com titulação variando de 1:25 a 1:3200. Os felinos com idade igual ou superior a 10 anos apresentaram maior risco de infecção por T. gondii. Os demais fatores não apresentaram diferença estatística, logo não foram considerados fatores de risco para infecção. Os sinais clínicos não demonstraram significância entre os animais soropositivos e negativos para anticorpos anti-T. gondii. Não foi possível determinar alterações hematológicas e bioquímicas nos felinos positivos e negativos para toxoplasmose na região estudada. Sendo assim, não foi encontrada correlação os fatores de risco e análises clínicas com a sorologia de T. gondii nos felinos das regiões estudadas. Os resultados do presente estudo nos permitiu compreender que mesmo sendo desafiador o diagnóstico ante-mortem da toxoplasmose felina pode ser facilitado com a utilização da sorologia podendo ser uma ferramenta eficaz para o diagnóstico de animais com sintomatologia clínica ou daqueles pertencentes aos grupos que tenham maiores riscos de infecção pelo parasito, e que as análises clínicas, fatores de risco e sinais clínicos, isoladamente, não são variáveis auxiliem no diagnóstico da toxoplasmose felina. |