O Pietismo Medieval nas Comunidades Judaicas Germâncias e a Representação Sociorreligiosa Presente no Sefer Hassidim

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Barros, Cristiano Ferreira de lattes
Orientador(a): Sancovsky, Renata Rozental lattes
Banca de defesa: Pereira, Raquel Alvitos, Thompson, Celso Péricles Fonseca
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14009
Resumo: Ao longo da segunda metade do século XII e primeiro quartel do século XIII, surge a produção dos Hassidei Ashkenaz (Pietistas da “Alemanha”) no contexto do Judaísmo Ashkenazi. O Pietismo defendido por esse círculo judaico, sobretudo no que concerne ao Sefer Hassidim, principal obra Pietista, discursa sobre uma nova proposta de religiosidade, na qual preceitos implícitos daquilo esperado por Deus para a vida dos judeus, não captados em sua totalidade nos saberes protocolares da tradição judaica, vem à tona por meio de um conjunto de diretrizes e práticas ascéticas e um processo penitencial ainda mais rigoroso que seus adeptos deveriam seguir. Os preceitos delimitados no Sefer Hassidim, a partir de intensos diálogos com a tradição judaica, com outras formas de misticismo presentes no Judaísmo e com a produção intelectual ashkenazi contemporânea a ele, apontam para a reorganização social dos adeptos do Pietismo nele versado frente aos demais judeus. Da mesma maneira, relações judaico-cristãs, ora de aproximação, ora de afastamento, estarão na base da concepção sociorreligiosa que o Sefer Hassidim versará, forjada em meio a interações, conflitos, estratégias e práticas