Desafios e Oportunidades da Integração do Parque Nacional da Serra dos Órgãos com as comunidades do entorno.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Souza Filho, Hamilton Francisco de lattes
Orientador(a): Medeiros, Rodrigo Jesus de lattes
Banca de defesa: Pinho, Patrícia Fernanda do, Rodrigues, Camila Gonçalves de Oliveira
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
Departamento: Instituto de Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11353
Resumo: A gestão das unidades de conservação brasileiras incentiva a participação da sociedade devendo contribuir para o desenvolvimento econômico e social onde elas foram criadas. O objetivo desta pesquisa foi analisar os benefícios e oportunidades decorrentes da integração do Parque Nacional da Serra dos Órgãos (PARNASO) com as comunidades locais. Para tanto, foram identificadas e caracterizadas as comunidades residentes em seu entorno imediato, ou seja, os bairros que estão localizados mais próximos do perímetro do parque, limítrofes aos seus limites legais e situados nos seus dois principais acessos nas sedes dos municípios de Teresópolis e Petrópolis. Foram analisados os projetos planejados e executados pelo PARNASO nos bairros identificados e realizadas entrevistas com membros destas comunidades a fim de investigar a visão da população em relação a esses projetos. Além disso, o estudo apresenta um panorama dos benefícios apontados por essas comunidades proporcionados pela existência do parque e as oportunidades possíveis decorrentes da participação da sociedade na gestão da unidade. Posteriormente, é discutida a importância da inclusão das populações locais na gestão de uma unidade de conservação visando à conservação in situ da biodiversidade, a redução de conflitos e o desenvolvimento local. Finalmente, o trabalho enfatiza a necessidade de estudos sobre a relação das áreas protegidas com o componente humano, independente da sua tipologia ou categoria.