Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Pinheiro, Michele da Costa
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Orientador(a): |
Famadas, Kátia Maria
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Banca de defesa: |
Piranda, Eliane Mattos,
Queiroz, Margareth Maria de Carvalho,
Arzua, Marcia,
Azevedo, Thais Ribeiro Correia |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12001
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Resumo: |
A embriogênese é um dos eventos chave no desenvolvimento dos artrópodes, principalmente quando ela ocorre no ambiente, como é o caso dos carrapatos. Muito pouco se sabe sobre o desenvolvimento do embrião nos ixodídeos e, menos ainda, como o ambiente atua sobre esse processo. Dentre os fatores abióticos, a temperatura é sabida interferir principalmente no metabolismo, sendo muitas das vezes limitante ao desenvolvimento dos animais. Justifica-se então conhecer o papel da temperatura na embriogênese dos carrapatos, pois poderá ser mais um instrumento na formulação de estratégias para programas de controle. Visto sua importância e por desconhecimento sobre o seu desempenho frente às variações de temperatura que pode ocorrer ao longo de seu desenvolvimento embrionário, foram simulados experimentos em condições controladas de laboratório, onde se submeteu o embrião de Rhipicephalus (Boophilus) microplus a diferentes tempos de exposição em temperaturas extremas. Fêmeas ingurgitadas colhidas de bovinos foram limpas, pesadas, identificadas, acondicionadas em placas de Petri e transferidas para câmera climatizada tipo BOD. Após o terceiro dia de postura foram formados, em placa de Petri, nove grupos (18, 27 e 32ºC/ 6, 12 e 24 e 36 horas) de massa de ovos que permaneceram a 27ºC. No 15º dia de incubação as placas foram colocadas nas suas respectivas temperaturas/horários. De cada tratamento, alíquotas diárias de oito mg de ovos foram coletadas e fixadas em etanol 70%. Posteriormente os ovos foram clarificados em lactofenol e novamente retornados para etanol 70%. Por montagem temporária em lâmina escavada coberta por lamínula e auxílio do microscópio óptico foi feito o exame para presença e percentual de ovos com saco retal, primeira estrutura resultante do desenvolvimento embrionário. As imagens dos ovos de R. (B.) microplus foram obtidas através de equipamento de câmara de vídeo acoplado a um microscópio de luz com aumento final de 100x, respectivamente no intuito de registrar possíveis alterações na morfologia do ovo ou embrião. O período de incubação dos ovos de R. (B.) microplus usados neste experimento foi de até 24 dias. Em todos os tratamentos foi possível observar a presença do saco retal através da microscopia óptica. A partir dos resultados obtidos neste experimento pode-se concluir que embriões de R. (B.) microplus expostos por longos períodos às temperaturas extremas não tiveram seu desenvolvimento embrionário interrompido. |