Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Abreu, Juliana Costa Velho de
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Orientador(a): |
Kato, Karina Yoshie Martins
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Banca de defesa: |
Kato, Karina Yoshie Martins,
Lerrer, Débora Franco,
Zimmermann, Silvia Aparecida |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11571
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Resumo: |
O Rio Rural é um Programa de Desenvolvimento Rural Sustentável com foco em microbacias que recebeu financiamento do Banco Mundial para execução no período de 2006 a 2018 e modificou toda a estrutura da assistência técnica pública do estado do Rio de Janeiro por ter como foco o fomento a sistemas agrícolas sustentáveis, assumir a microbacia hidrográfica como locus de ação estatal e implantar a autogestão das comunidades rurais, por meio da formação de comitês gestores de microbacias (COGEM). Inicialmente possuía as regiões Norte e Noroeste Fluminense como prioritárias devido seu histórico agrícola, sendo expandido para a Serra após a tragédia natural da região Serrana, em 2011. Foi implantado em 3 fases que diferem basicamente pelo agente financiador – GEF e Bird e, apesar dos percalços, alcançou as metas propostas, segundo os documentos oficiais. No entanto, esperava-se que, mesmo após a finalização dos projetos de financiamento do BM, os comitês gestores continuassem ativos e pressionassem os governos locais para o redirecionamento de verba para as ações do programa – o que não ocorreu como esperado. Foi também observado a não continuidade da maioria das atividades internas dos COGEMs após o fim do Rio Rural Bird. Sendo assim, esta dissertação buscou analisar, lançando luz às ações do próprio banco no âmbito dos fomentos a projetos de desenvolvimento, os motivos institucionais dos fatores que contribuíram para que a autogestão paralisasse, objetivando, acima de tudo, a não reprodução de tais fatores, tendo em vista a aprovação, no ano de 2019, do montante de R$ 45 milhões pela ALERJ para a continuidade do Programa. |