Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Aguiar, Marcelo Padilha
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Orientador(a): |
Oliveira, Lia Maria Teixeira de
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Banca de defesa: |
Oliveira, Lia Maria Teixeira de
,
Santos, Ramofly Bicalho dos
,
Ferreira, Claudia dos Reis
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12710
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Resumo: |
O mundo do trabalho vem passando por profundas transformações, causando uma série de inquietações às novas gerações, que se preparam para assumirem postos de trabalhos em economia de livre mercado mas também em economias solidárias com mercados justos e de organização cada vez menos estabelecidas em hieraquias, mas sim cooperadas. A busca de alternativas para a geração de trabalho e de renda deve considerar as possíveis quebras de subordinação do trabalho ao capital e, ao mesmo tempo, manter as conquistas sociais e históricas do trabalhador. Uma dessas formas de organização e atuação é o cooperativismo, que surge como alternativa de organização do trabalho coletivo. Esta dissertação objetiva buscarnos fundamentos do cooperativismo e na perspectiva da política de educação profissional brasileira, elementos convergentes que dão sustentação para uma proposta de educação cooperativista capaz de responder as demandas do mercado de trabalho dos tempos atuais. Para o sistema de cooperativa a educação é um instrumento fundamental por ser responsável pela sustentação da dinâmica formativa. Entendendo que educação e capacitação são indispensáveis para a sobrevivência das cooperativas. O cooperativismo na Amazônia passou a ser utilizado como modelo de negócio pelas populações tradicionais da região (índios, extrativistas, ribeirinhos, quilombolas agricultores, pescadores), com mais ênfase a partir do processo de redemocratização, 1988, visto que os movimentos sociais até então se organizaram de maneiras distintas, cada um com sua “bandeira de luta”, a fim de garantir seus direitos, como o movimento indígena pela demarcação de suas terras, o movimento negro com o reconhecimento das áreas quilombolas, e os extrativistas pela criação das reservas extrativistas, que teve como ícone o seringueiro Chico Mendes. O estudo aqui apresentado se deteve na análise e de experiências de cooperativismo existentes no Vale do Jari com alguma relação comprovada como um instituto ou programa de educação para a cooperação. Para esse fim, nos fundamentos que tratam os conceitos, levamos em consideração: aspectos históricos do desenvolvimento dessa experiência de organização produtiva de base popular na região; aspectos sociais com ênfase no caráter democrático na participação popular no quadro produtivo e diretivo desse modelo empresarial auto gestionário e no caráter profissional do processo de qualificação do quadro de associados desses empreendimentos; além do aspecto econômico orientado aos resultados quantitativos e qualitativos do desempenho real desses empreendimentos. Neste contexto, a pesquisa se sustenta na hipótese de que é imprescindível à integração entre o processo pedagógico técnico profissional com processos cooperativos ligados à arranjos produtivos que por sua vez estejam alicerçados na realidade econômica local e oportunidades de negócios decorrentes deste contexto, como forma de influenciar a qualificação de profissionais capazes de inserir-se no mundo do trabalho com flexibilidade, proatividade e criatividade, o que nos leva a propor um modelo de educação profissional cooperativista, não como um segmento, mas como um instrumento metodológico integrador do conhecimento técnico padrão e o conhecimento prático produtivo atual. |